tag:blogger.com,1999:blog-31584625708275989472024-03-12T20:47:49.343-04:00Técnico em AgropecuáriaEstarei postando vários arquivos teóricos sobre agropecuáriaTécnico em Agropecuáriahttp://www.blogger.com/profile/00159796171893361096noreply@blogger.comBlogger33125tag:blogger.com,1999:blog-3158462570827598947.post-75717211752859193212020-01-29T00:00:00.000-04:002020-01-29T00:00:06.663-04:00Quais os principais fatores para o Gado ganhar peso a pasto?<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Para quem compra e vende
commodities, como é o caso de muitos pecuaristas e agricultores no Brasil, a
produtividade é a chave para o sucesso. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Com espaço de manobra reduzido
nas atividades de compra e venda, resta ao empresário fazer o “dever de casa”
bem feito. Na pecuária de corte a pasto, a produtividade está relacionada a
diversos aspectos que impactam diretamente no ganho de peso dos animais. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">A arroba mais barata é ganha a pasto!</b></div>
<br />
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> <o:p></o:p></b><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Um dos principais indicadores
produtivos que faz com que a recria/engorda a pasto seja lucrativa é o ganho de
peso. Resumidamente, quanto mais peso os animais ganham diariamente, mais
rápido eles atingem o peso de abate ou peso para entrada em confinamento, em
sistemas voltados exclusivamente para a recria. Isso permite girar o estoque em
um espaço menor de tempo, o que aumenta as receitas anuais – devido ao maior
volume – e reduz o tempo de permanecia do animal na fazenda, reduzindo assim,
seu custo final. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-bDeMW5uBNFM/Xi0tsZMjV_I/AAAAAAAADBI/MvwNObpC3eoRnotoiQO24VH376hjLwCNgCEwYBhgL/s1600/Pasto%2B4.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="1027" data-original-width="1600" height="205" src="https://1.bp.blogspot.com/-bDeMW5uBNFM/Xi0tsZMjV_I/AAAAAAAADBI/MvwNObpC3eoRnotoiQO24VH376hjLwCNgCEwYBhgL/s320/Pasto%2B4.jpg" width="320" /></a>Por exemplo, se um animal gera
gastos (custeio) de R$ 25,00/mês e permanece 10 meses na fazenda, seu gasto
total é de R$ 250,00. Caso este mesmo animal permaneça 15 meses, seu gasto
total passa a ser de R$ 375,00. Como o valor recebido pela @ não é acrescido
pelo tempo de permanência, a margem do animal que permanece mais tempo na
fazenda é menor. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Por isso o ganho de peso do
rebanho é tão importante. Os animais no Brasil tem potencial genético para
ganhar até 12@ cab/ano. No entanto, as adversidades de ambiente fazem com que
estes ganhos sejam muito menores. Diagnósticos realizados em fazendas em
diversos estados no Brasil, tem-se observado ganhos de peso em média de 4@
cab/ano. Isso quer dizer que 1 animal desmamado com 180 quilos, demora cerca de
2,4 anos para atingir o peso mínimo ideal de abate. Caso desempenhasse todo seu
potencial genético, esse tempo seria reduzido para 0,9 anos! <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Carga/Suporte Fazenda <o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A fazenda deve ser tratada como
uma lavoura de capim. Para que as plantas consigam se desenvolver, é essencial
que se respeite 3 aspectos: <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<ul>
<li>A necessidade de reposição de
nutrientes do solo; </li>
<li>A necessidade de crescimento da
planta; </li>
<li>Por último, o que o animal irá
consumir. </li>
</ul>
<o:p></o:p><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Por exemplo, em uma fazenda do
Brasil Central, com boa fertilidade natural de solo e com período de chuvas bem
delineado de outubro a março, uma pastagem pode produzir até 9.000kg de matéria
seca por hectare por ano.<o:p></o:p></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-8Qykxrokhy8/Xi0tkAUHHPI/AAAAAAAADBA/TD8g5QDYJP0fbLFnySwX4dNrxfQ_jV9jQCEwYBhgL/s1600/Pasto%2B2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="416" data-original-width="556" height="239" src="https://1.bp.blogspot.com/-8Qykxrokhy8/Xi0tkAUHHPI/AAAAAAAADBA/TD8g5QDYJP0fbLFnySwX4dNrxfQ_jV9jQCEwYBhgL/s320/Pasto%2B2.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Para manter o solo, precisamos
deixar aproximadamente cerca de 2.000 kg/ms por ano como cobertura morta e para
a planta produzir adequadamente no próximo ano, precisamos de mais 2.500 kg/ms
como resíduo da touceira no final da seca – conforme abordado em nosso artigo 6
Pontos Para Se Implantar Um Sistema De Manejo De Desponte / Repasse E Alavancar
Os Resultados Da Fazenda. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Desta forma, sobra para o animal
cerca de 4.500 kg/ms/ha/ano para ser consumido durante todo o ano. Se um animal
de peso médio de 400 kg consome em média 2,5% do peso vivo por dia, seu consumo
será de 10 kg/dia. Para calcular a capacidade de suporte desta fazenda por ano
(em quilos de peso vivo por hectare), basta dividir a massa de forragem
disponível para os animais no ano (4500kg/ms) pelo consumo anual de um animal
(peso médio * 2,5% * nº de dias de consumo no pasto). <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Carga/Suporte <o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
É essencial que a carga suporte
não seja a média da fazenda. Por exemplo, se tivermos 10 pastos, com 5 acima da
carga aceitável e 5 abaixo e na média a fazenda estiver dentro da carga ideal,
o desenvolvimento das pastagens fica comprometido. É preciso ter o controle de
carga / suporte pasto a pasto. É evidente que esta conta serve apenas como um
direcionamento. Por isso é muito importante que a equipe da fazenda esteja
muito bem treinada em manejo de pastagens, principalmente nas alturas de
entrada e saída de gado e com o “olho treinado”, para avaliar, pela aparência
da forragem, o suporte de cada pasto. <o:p></o:p></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Constância de Produto no Cocho</b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-3OIIabmZ8eY/Xi0zLp0u1DI/AAAAAAAADBY/au03k-8o76sNgoo7Cn_jWawAfAAoRCCWACEwYBhgL/s1600/maxresdefault%2B%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="180" src="https://1.bp.blogspot.com/-3OIIabmZ8eY/Xi0zLp0u1DI/AAAAAAAADBY/au03k-8o76sNgoo7Cn_jWawAfAAoRCCWACEwYBhgL/s320/maxresdefault%2B%25281%2529.jpg" width="320" /></a></b></div>
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> <o:p></o:p></b><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
É de conhecimento de todos que as
pastagens brasileiras têm deficiências de uma série de nutrientes que são
fundamentais para garantir o ganho de peso. Por isso, a suplementação, apesar
de corresponder a apenas cerca de 1% do total médio anual de alimentos
ingeridos pelo animal, é fator chave para o sucesso. Como este 1% tem o
potencial de balancear os 99% provenientes da pastagem, a ADEQUAÇÃO do
suplemento é fundamental para que o rebanho possa expressar todo o potencial de
ganho, dentro das condições das pastagens oferecidas. Além disso, a
disponibilidade de produto no cocho para os animais, deve ser constante.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Entreveros <o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Entreveros ocorrem todas as vezes
em que um ou mais animais invadem lotes distintos ao seu de origem. Isso
acontece em grande maioria, devido a falta de manutenção ou má qualidade das
cercas divisórias. Essa mistura entre animais que não possuem o costume de estar
juntos, causa um abalo na estrutura de poder do grupo, podendo incorrer em
brigas e “montação” (sodomia). Agitados, os animais consomem energia e
consequentemente reduzem o ganho de peso. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Tamanho do Lote <o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Em todos os grupos, existem
hierarquias definidas, inclusive em um lote de animais dentro de um pasto.
Normalmente, eles seguem a curva de distribuição normal, onde 20% são mais
fortes, 70% são normais e 10% são mais fracos. Caso o lote tenha 100 animais,
serão 10 animais fracos e que normalmente irão comer e beber em piores
condições. Caso o lote tenha 50, serão 5 e caso tenha 20 serão 2. Ou seja, a
redução do lote implica na redução do número de animais fracos dentro do mesmo
grupo, fazendo com que haja mais homogeneidade de ganho de peso em toda a fazenda.
Respeitado os tamanhos de lotes por categoria, minimizam-se as disputas e um
lote harmônico expressa melhor seu potencial de ganho. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Outro ponto que é influenciado
pelo tamanho dos lotes é que lotes grandes exigem áreas grandes. Em áreas
grandes, o consumo ocorre próximo a área de cocho e pode haver grande
heterogeneidade de consumo de capim dentro do pasto, com super consumo perto do
malhadouro e sub consumo em áreas mais afastadas. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Sanidade <o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-0ai-S9XVNBE/Xi0zNNjZhPI/AAAAAAAADBU/bwaQlWkKFEwaydpnMZcFBIXL31e5q6ZkgCLcBGAsYHQ/s1600/essa-1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="974" data-original-width="1298" height="240" src="https://1.bp.blogspot.com/-0ai-S9XVNBE/Xi0zNNjZhPI/AAAAAAAADBU/bwaQlWkKFEwaydpnMZcFBIXL31e5q6ZkgCLcBGAsYHQ/s320/essa-1.jpg" width="320" /></a>Não deixar acontecer em sua
propriedade Não podemos ter sócios indesejáveis dentro do nosso negócio. A
presença de vermes e parasitas nos animais consomem seus nutrientes e energia,
fazendo com que o ganho de peso fique comprometido. Por isso é importante ter,
por exemplo, um planejamento sanitário bem definido e estruturas de fossas
cercadas e bem localizadas para descarte de ossadas, evitando o desenvolvimento
de botulismo pelo consumo dessas ossadas pelos animais e a contaminação das
aguadas. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Qualidade da água é fator
fundamental para o desempenho do rebanho.<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>A água é um recurso natural fundamental para a produção de bovinos de
corte e de leite e por isso, deve estar disponível em quantidade e qualidade, o
que exige manejo adequado, tanto para dessedentação dos animais como na
higienização das instalações e na retirada dos dejetos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Fonte:
https://www.comprerural.com/<o:p></o:p></div>
<br />Técnico em Agropecuáriahttp://www.blogger.com/profile/00159796171893361096noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3158462570827598947.post-76417940928194862822020-01-26T02:21:00.000-04:002020-01-26T02:21:11.335-04:00Quais as diferenças entre o plantio por Semeadura e por Mudas?<div style="border: 0px; box-sizing: border-box; margin-bottom: 20px; outline: none; padding: 0px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">As pastagens, como são utilizadas para a <span style="border: 0px; box-sizing: border-box; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">alimentação animal</span> devem ter algumas características primordiais como:</span></div>
<div style="border: 0px; box-sizing: border-box; margin-bottom: 20px; outline: none; padding: 0px;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-mkMdbuQwQTA/Xi0tlootzuI/AAAAAAAADA4/ZNVnzfK5y6IY5LnYGS4_czp98MC-cFWVwCLcBGAsYHQ/s1600/Pasto%2B3.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="799" data-original-width="1200" height="213" src="https://1.bp.blogspot.com/-mkMdbuQwQTA/Xi0tlootzuI/AAAAAAAADA4/ZNVnzfK5y6IY5LnYGS4_czp98MC-cFWVwCLcBGAsYHQ/s320/Pasto%2B3.jpg" width="320" /></a></div>
<ul>
<li><span style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">Alto valor nutricional;</span></li>
<li><span style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">Qualidade de seleção;</span></li>
<li><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="border: 0px; box-sizing: border-box; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">Alta produtividade</span> (por área plantada).</span></li>
</ul>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Dessa forma, ela deve ser encarada como qualquer outro tipo de cultura, requerendo o <span style="border: 0px; box-sizing: border-box; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">manejo adequado</span> para o seu <span style="border: 0px; box-sizing: border-box; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">pleno desenvolvimento</span>.</span><br />
<div style="border: 0px; box-sizing: border-box; margin-bottom: 20px; outline: none; padding: 0px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Independente o<span style="border: 0px; box-sizing: border-box; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;"> tipo de forrageira</span>, muitos preferem os meses de <span style="border: 0px; box-sizing: border-box; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">novembro e janeiro para plantá-la</span>, já que abrange um índice de chuvas mais regulares, além de menor gasto com sementes.</span></div>
<div style="border: 0px; box-sizing: border-box; margin-bottom: 20px; outline: none; padding: 0px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Se o <span style="border: 0px; box-sizing: border-box; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">plantio for por meio de semeadura</span>, deve-se <span style="border: 0px; box-sizing: border-box; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">acrescentar nutrientes ao solo</span>, pois isso influencia na <span style="border: 0px; box-sizing: border-box; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">qualidade da forrageira</span> a ser produzida. O mesmo deve ser feito se o <span style="border: 0px; box-sizing: border-box; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">plantio</span> for feito <span style="border: 0px; box-sizing: border-box; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">por meio de mudas</span>, salvo algumas diferenças que veremos a seguir.</span></div>
<div style="border: 0px; box-sizing: border-box; margin-bottom: 20px; outline: none; padding: 0px;">
<span style="border: 0px; box-sizing: border-box; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Plantio por semeadura:</b></span></span></div>
<div style="border: 0px; box-sizing: border-box; margin-bottom: 20px; outline: none; padding: 0px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Antes de proceder ao <span style="border: 0px; box-sizing: border-box; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">plantio por semeadura</span>, o solo deve ser preparado por meio do <span style="border: 0px; box-sizing: border-box; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">acréscimo de nutrientes</span>. Em seguida, deve-se fazer o <span style="border: 0px; box-sizing: border-box; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">nivelamento do solo</span>. Isso é feito com a <span style="border: 0px; box-sizing: border-box; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">grade niveladora</span>, pois esta torna a superfície do solo o mais nivelada possível.</span></div>
<div style="border: 0px; box-sizing: border-box; margin-bottom: 20px; outline: none; padding: 0px;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-bDeMW5uBNFM/Xi0tsZMjV_I/AAAAAAAADA8/kSwRC9LkHpIhTLOkU4BE_0ICNNgxMoCPQCLcBGAsYHQ/s1600/Pasto%2B4.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1027" data-original-width="1600" height="205" src="https://1.bp.blogspot.com/-bDeMW5uBNFM/Xi0tsZMjV_I/AAAAAAAADA8/kSwRC9LkHpIhTLOkU4BE_0ICNNgxMoCPQCLcBGAsYHQ/s320/Pasto%2B4.jpg" width="320" /></a><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Esse nivelamento, antes de<span style="border: 0px; box-sizing: border-box; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;"> semear a espécie de forrageira escolhida</span>, faz com que as <span style="border: 0px; box-sizing: border-box; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">sementes </span>sejam <span style="border: 0px; box-sizing: border-box; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">plantadas de forma uniforme</span> e no mesmo nível. Dessa forma, a <span style="border: 0px; box-sizing: border-box; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">forrageira</span> irá<span style="border: 0px; box-sizing: border-box; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;"> se desenvolver por igual</span>, o que <span style="border: 0px; box-sizing: border-box; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">facilita o manejo da pastagem.</span></span></div>
<div style="border: 0px; box-sizing: border-box; margin-bottom: 20px; outline: none; padding: 0px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Assim que as sementes são lançadas nas covas, ou seja, plantadas, deve-se proceder à <span style="border: 0px; box-sizing: border-box; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">compactação do solo</span>, por meio do<span style="border: 0px; box-sizing: border-box; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;"> rolo compactador</span>, para que as sementes entrem em contato com o solo de forma harmônica, tornando a <span style="border: 0px; box-sizing: border-box; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">germinação da forrageira mais rápida. </span>Além disso, ao compactar o solo, as sementes menores não serão levadas pela chuva.</span></div>
<div style="border: 0px; box-sizing: border-box; margin-bottom: 20px; outline: none; padding: 0px;">
<span style="border: 0px; box-sizing: border-box; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Plantio por mudas:</b></span></span></div>
<div style="border: 0px; box-sizing: border-box; margin-bottom: 20px; outline: none; padding: 0px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">As <span style="border: 0px; box-sizing: border-box; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">espécies de forrageiras</span> que darão origem às mudas são reproduzidas <span style="border: 0px; box-sizing: border-box; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">por rebrota ou por gemas vegetativas</span>, extraídas das hastes da planta, do seu rizoma ou ainda dos estolões.</span></div>
<div style="border: 0px; box-sizing: border-box; margin-bottom: 20px; outline: none; padding: 0px;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-8Qykxrokhy8/Xi0tkAUHHPI/AAAAAAAADA0/OVJ4cmZ8YNsfI4DoDot0UXJ8_rPa4XkHwCLcBGAsYHQ/s1600/Pasto%2B2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="416" data-original-width="556" height="238" src="https://1.bp.blogspot.com/-8Qykxrokhy8/Xi0tkAUHHPI/AAAAAAAADA0/OVJ4cmZ8YNsfI4DoDot0UXJ8_rPa4XkHwCLcBGAsYHQ/s320/Pasto%2B2.jpg" width="320" /></a><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Como geralmente o seu <span style="border: 0px; box-sizing: border-box; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">crescimento</span> ocorre <span style="border: 0px; box-sizing: border-box; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">paralelo ao chão</span>, o terreno pode ser montanhoso, sem que haja qualquer problema quanto ao <span style="border: 0px; box-sizing: border-box; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">desenvolvimento da pastagem</span>. Isso porque não haverá perigo de erosão. Da mesma forma, as mudas crescem muito bem em solo médio, argiloso ou arenoso, devido à sua fácil adaptabilidade.</span></div>
<div style="border: 0px; box-sizing: border-box; margin-bottom: 20px; outline: none; padding: 0px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Entretanto, alguns cuidados devem ser tomados como: <span style="border: 0px; box-sizing: border-box; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">plantar as mudas em locais com alta incidência solar</span>, em <span style="border: 0px; box-sizing: border-box; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">solo com boa drenagem e rico em nutrientes</span>. Assim, a forrageira terá o seu pleno desenvolvimento, o que, consequentemente, <span style="border: 0px; box-sizing: border-box; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">aumentará a qualidade da pastagem</span> a ser formada.</span></div>
<div style="border: 0px; box-sizing: border-box; margin-bottom: 20px; outline: none; padding: 0px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="border: 0px; box-sizing: border-box; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;"> <b>Fonte:</b></span> https://agrosb.com.br/</span></div>
<br />
Técnico em Agropecuáriahttp://www.blogger.com/profile/00159796171893361096noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3158462570827598947.post-28795861983078118082020-01-23T21:39:00.000-04:002020-01-26T01:07:44.711-04:00Qual a diferença entre Bode e Carneiro?<span style="background-color: white;"><span style="font-family: inherit;">O bode e o carneiro e suas respectivas fêmeas são animais herbívoros, ruminantes e que foram domesticados e criados pelo homem, sendo economicamente importantes no mundo todo como fontes de pele, carne e laticínios. O carneiro e a ovelha pertencem à mesma espécie, sendo o carneiro o macho e a ovelha a fêmea. Já a cabra é fêmea da mesma espécie do bode.</span></span><br />
<span style="background-color: white;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-79_wr0DwCks/XipHbxEAJXI/AAAAAAAAC_4/WKf3du9-Z189sJzrZRgaHSZUn5-3nXYKQCLcBGAsYHQ/s1600/Carneiro-4-150x150.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: left;"><span style="font-family: inherit;"></span></a><span style="font-family: inherit;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-GRQeS6R3sKE/XipHZDKvwnI/AAAAAAAADAY/ReMrDPg_C7AauXQ4oGtEV1_lbsqMyWgPwCEwYBhgL/s1600/Bode-10-150x150.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><span style="color: black;"><img border="0" data-original-height="150" data-original-width="150" height="200" src="https://1.bp.blogspot.com/-GRQeS6R3sKE/XipHZDKvwnI/AAAAAAAADAY/ReMrDPg_C7AauXQ4oGtEV1_lbsqMyWgPwCEwYBhgL/s200/Bode-10-150x150.jpg" width="200" /></span></a><span style="color: black;"><img border="0" data-original-height="150" data-original-width="150" height="200" src="https://1.bp.blogspot.com/-79_wr0DwCks/XipHbxEAJXI/AAAAAAAAC_4/WKf3du9-Z189sJzrZRgaHSZUn5-3nXYKQCLcBGAsYHQ/s200/Carneiro-4-150x150.jpg" width="200" /></span></span></div>
<span style="background-color: white; font-family: inherit; font-size: large;"><br /></span>
<span style="background-color: white; font-family: inherit; font-size: large;">O Bode e a Cabra (Caprinos)</span><br />
<div style="background-color: white; border: 0px none; box-sizing: border-box; list-style: none; margin-bottom: 20px; outline: none; padding: 0px;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-_3gTLZbGHWE/XipHZXOPa0I/AAAAAAAADAM/rGCnrmDRyoIKqn6QtX0oLl4DYmLKVOQBACEwYBhgL/s1600/Bode-11-150x150.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="150" data-original-width="150" height="200" src="https://1.bp.blogspot.com/-_3gTLZbGHWE/XipHZXOPa0I/AAAAAAAADAM/rGCnrmDRyoIKqn6QtX0oLl4DYmLKVOQBACEwYBhgL/s200/Bode-11-150x150.jpg" width="200" /></a><span style="font-family: inherit;">A cabra é um mamífero com hábitos herbívoros, pertencente ao gênero <em style="border: 0px none; box-sizing: border-box; list-style: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">Capra</em>, dentro da família Bovidae, que inclui animais silvestres, como antílopes, e também domesticados como boi e ovelha. A espécie é originalmente nativa de regiões da Ásia, África e Europa e foi domesticada por civilizações antigas para obtenção de leite e pele sendo um dos primeiros animais a serem domesticados, no Oriente Médio e, desde a domesticação, as cabras foram espalhadas por todo o mundo por seres humanos. A cabra doméstica é um dos menores ruminantes que foram domesticados pelo homem e é considerada uma subespécie. Três espécies silvestres do gênero <em style="border: 0px none; box-sizing: border-box; list-style: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">Capra</em> estão intimamente relacionadas com a atual cabra doméstica (<em style="border: 0px none; box-sizing: border-box; list-style: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">C. hircus</em>) que são o bezoar (<em style="border: 0px none; box-sizing: border-box; list-style: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">C. aegagrus</em>), o markhor (<em style="border: 0px none; box-sizing: border-box; list-style: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">C. falconeri</em>) e o íbex (<em style="border: 0px none; box-sizing: border-box; list-style: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">C. ibex</em>). A cabra doméstica provavelmente descende do bezoar, que é nativo da Ásia Central. Devido a sua longa história de domesticação, existem muitas raças diferentes da cabra doméstica, com atributos diferentes. Os rebanhos de cabra fornecem couro, carne e leite.</span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px none; box-sizing: border-box; list-style: none; margin-bottom: 20px; outline: none; padding: 0px;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-azN0DU_l9bs/XipHaN5iTII/AAAAAAAADAQ/v4NVS45HSvI2REHvA2aghRHWTREOH6l7wCEwYBhgL/s1600/Bode-13-150x150.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="150" data-original-width="150" height="200" src="https://1.bp.blogspot.com/-azN0DU_l9bs/XipHaN5iTII/AAAAAAAADAQ/v4NVS45HSvI2REHvA2aghRHWTREOH6l7wCEwYBhgL/s200/Bode-13-150x150.png" width="200" /></a><span style="font-family: inherit;">As cabras são ruminantes e comem gramas, ervas e arbustos. Necessitam, portanto, de um habitat com grama, podendo sobreviver em depósitos finos de grama, de forma que são incapazes de habitar desertos e habitats aquáticos. O habitat natural das espécies selvagens são regiões montanhosas escarpadas, penhascos rochosos e prados alpinos nas zonas temperadas. A cabra doméstica foi criada em quase todos os habitats e, apesar da necessidade de grama para pastagem, a espécie pode ser mantida em lotes secos, desde que sejam constantemente alimentadas por seres humanos. Como espécie domesticada, a cabra é muito suscetível à predação e, portanto, é melhor que seja deixada em áreas cercadas.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-nBRRan5w2Mw/XipHZEG4cMI/AAAAAAAADAQ/hR9xNLx4HeAEbdRs2IiKy1oC61v__oWXgCEwYBhgL/s1600/Bode-12-150x150.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="150" data-original-width="150" src="https://1.bp.blogspot.com/-nBRRan5w2Mw/XipHZEG4cMI/AAAAAAAADAQ/hR9xNLx4HeAEbdRs2IiKy1oC61v__oWXgCEwYBhgL/s1600/Bode-12-150x150.jpg" /></a></div>
<div style="background-color: white; border: 0px none; box-sizing: border-box; list-style: none; margin-bottom: 20px; outline: none; padding: 0px;">
<span style="font-family: inherit;">A cabra é um animal sexualmente dimórfico: os machos possuem chifres maiores, barba comprida, um odor rançoso e geralmente são maiores que as fêmeas. Esse odor característico provém de glândulas sexuais. Ambos os sexos possuem chifres, que são ocos e crescem em forma de espiral, como um saca-rolhas, ou curvos. O pelo é geralmente liso, mas algumas raças têm um subpêlo de lã, podendo ser comprido ou curto, macio ou áspero. A coloração da pelagem varia, podendo ser preta, branca, vermelha, marrom, podendo incluir padrões de cores com cores sólidas, manchas, listras, tons misturados e listras faciais.</span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px none; box-sizing: border-box; list-style: none; margin-bottom: 20px; outline: none; padding: 0px;">
<span style="font-family: inherit;"><b><span style="font-size: large;">O Carneiro e a Ovelha (Ovinos)</span></b></span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px none; box-sizing: border-box; list-style: none; margin-bottom: 20px; outline: none; padding: 0px;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-OjIa48lGcwU/XipHaJCxoxI/AAAAAAAADAc/FxD7kBlVOLACpGfV5USds5oMxP0xuOspgCEwYBhgL/s1600/Carneiro-10-150x150.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; display: inline !important; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="150" data-original-width="150" height="200" src="https://1.bp.blogspot.com/-OjIa48lGcwU/XipHaJCxoxI/AAAAAAAADAc/FxD7kBlVOLACpGfV5USds5oMxP0xuOspgCEwYBhgL/s200/Carneiro-10-150x150.jpg" width="200" /></a><span style="font-family: inherit;">A ovelha, <em style="border: 0px none; box-sizing: border-box; list-style: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">Ovis aries</em>, assim como a cabra, também é um mamífero com hábitos herbívoros, pertencente à família Bovidae, subfamília Caprinae. Acredita-se que a espécie tenha se originado na Europa e, enquanto os humanos domesticavam as ovelhas, populações selvagens ainda existiam e existem. As ovelhas domésticas são encontradas em todo o mundo em associação com seres humanos, mas primeiras ovelhas domesticadas residiam principalmente no Oriente Médio e na Ásia Central e, desde então foram introduzidas em todos os lugares. É um animal com grande importância econômica, sendo uma das espécies economicamente mais significativas do planeta. Desde a sua domesticação, cerca de 10000 anos atrás, as ovelhas têm sido uma fonte de carne, couro, lã e laticínios em quase todos os países. A espécie é criada normalmente em rebanhos e a versatilidade da espécie contribui para o seu significado econômico, pois grandes rebanhos podem ser mantidos em muitos ambientes a custos relativamente baixos. Além disso, por causa de seu tamanho e baixo custo de criação e manutenção, as ovelhas constituem um modelo ideal para pesquisas científicas. As ovelhas e carneiros possuem predadores, como raposas e lobos, que geralmente causam danos econômicos às criações.</span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px none; box-sizing: border-box; list-style: none; margin-bottom: 20px; outline: none; padding: 0px;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-VJAoCM_-mcU/XipHcG56VNI/AAAAAAAADAY/rS5dSXlCLgAXH5JnfSl9A8cVJNRUlibogCEwYBhgL/s1600/Carneiro-5-150x150.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; display: inline !important; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="150" data-original-width="150" height="200" src="https://1.bp.blogspot.com/-VJAoCM_-mcU/XipHcG56VNI/AAAAAAAADAY/rS5dSXlCLgAXH5JnfSl9A8cVJNRUlibogCEwYBhgL/s200/Carneiro-5-150x150.jpg" width="200" /></a><span style="font-family: inherit;">Atualmente existem mais de 200 raças de ovelhas que diferem entre si em suas características físicas. Apresentam um moderado dimorfismo sexual, sendo as fêmeas menores que os machos em um quarto a um terço da altura. Apresentam focinho estreito coberto com pêlos curtos. O gênero <em style="border: 0px none; box-sizing: border-box; list-style: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">Ovis</em> é caracterizado pela presença de glândulas localizadas na região da virilha e entre os dois dedos principais do pé que secretam uma substância clara responsável pelo seu odor característico. As ovelhas possuem a pele revestida por folículos pilosos produtores de fibras de lã, uma pelagem ondulada com coloração variando de branco leitoso a marrom escuro e preto. Podem possuir chifres espirais.</span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px none; box-sizing: border-box; list-style: none; margin-bottom: 20px; outline: none; padding: 0px;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-OO0GHiUsU9c/XipHbTrOQvI/AAAAAAAADAY/PXNz3KmOqZ47XYh6P16gJTj7TuMpSkZAwCEwYBhgL/s1600/Carneiro-12-150x150.jpg" imageanchor="1" style="background-color: transparent; clear: left; display: inline !important; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="150" data-original-width="150" height="200" src="https://1.bp.blogspot.com/-OO0GHiUsU9c/XipHbTrOQvI/AAAAAAAADAY/PXNz3KmOqZ47XYh6P16gJTj7TuMpSkZAwCEwYBhgL/s200/Carneiro-12-150x150.jpg" width="200" /></a><span style="font-family: inherit;">A espécie se reproduz em uma base sazonal, determinada pela duração do dia, de forma que as fêmeas, as ovelhas, tornam-se férteis no início do outono e permanecem férteis até o inverno. Já os machos, os carneiros, são férteis o ano todo e a, maioria dos criadores de ovelhas domésticas, faz uso do sistema poligínico de reprodução, utilizando um carneiro para cerca de 30 ovelhas. As populações selvagens apresentam períodos de reprodução sincronizados com a latitude. A gestação dura em torno de 150 dias. Com o nascimento, os filhotes, denominados cordeiros, já são capazes de se levantar e mamar em poucos minutos. Os cordeiros atingem a maturidade sexual no prazo de um ano, tornando-se, então, adultos machos (carneiros) e fêmeas (ovelhas).</span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px none; box-sizing: border-box; list-style: none; margin-bottom: 20px; outline: none; padding: 0px;">
</div>
<div style="background-color: white; border: 0px none; box-sizing: border-box; list-style: none; margin-bottom: 20px; outline: none; padding: 0px;">
<span style="font-family: inherit;"><b>Fonte: </b></span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px none; box-sizing: border-box; list-style: none; margin-bottom: 20px; outline: none; padding: 0px;">
<span style="font-family: inherit;">https://www.portaldosanimais.com.br/curiosidades/diferenca-entre-bode-e-carneiro/ </span></div>
Técnico em Agropecuáriahttp://www.blogger.com/profile/00159796171893361096noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3158462570827598947.post-4629106278126068362020-01-09T21:42:00.004-04:002020-01-09T21:42:34.987-04:00Que passos devem ser seguidos por quem quer iniciar uma criação de caprinos e ovinos de corte?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-7hlM1lLqTl4/XhfVnZqhrXI/AAAAAAAAC-k/lorzULLI1NkzGI4mSU73ZwcpM6Wk2OsdQCLcBGAsYHQ/s1600/tim-marshall-vkX3X_xNwjQ-unsplash.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="266" src="https://1.bp.blogspot.com/-7hlM1lLqTl4/XhfVnZqhrXI/AAAAAAAAC-k/lorzULLI1NkzGI4mSU73ZwcpM6Wk2OsdQCLcBGAsYHQ/s400/tim-marshall-vkX3X_xNwjQ-unsplash.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
É preciso definir, com muita clareza:<br />
<br />
<ul>
<li>Os objetivos.</li>
<li>As metas.</li>
<li>As estratégias a serem seguidas.</li>
<li>Buscar informações e conhecimentos.</li>
</ul>
Esses pontos facilitarão a tomada de decisões mais adequadas
à realidade da unidade de produção. É importante lembrar que muitas
informações podem ser obtidas com outros produtores que já se encontram atuando no agronegócio.<br />
<br />
Sugere-se procurar também os produtores que não obtiveram
êxito na atividade, a fim de serem levantadas as possíveis causas de
insucesso. Aprendendo com os erros e acertos dos outros produtores,
pode-se ficar mais preparado para enfrentar desafios no novo negócio.<br />
<br />
Deve-se organizar a escrituração contábil da propriedade, a
escrituração zootécnica do rebanho e o acompanhamento da exploração. Em seguida, deve-se definir o sistema de produção, incluindo a duração do intervalo entre partos (IEP) a ser perseguido e programar
e implementar estações de monta e de partos ao longo do ano,
tomando também os cuidados que garantam a sobrevivência e o
desenvolvimento ponderal das crias.<br />
<br />
Deve-se também fazer um levantamento das necessidades de
alimentos e das condições da unidade produtiva em produzi-los, de
forma a assegurar a autonomia na oferta de alimentos aos rebanhos
durante todo o ano.<br />
<br />
Devem-se programar as questões relativas às finanças (fontes e
disponibilidade de recursos), à demanda e qualificação da mão-de-obra, à aquisição de insumos e à comercialização.<br />
<br />
Lembrando que não podemos garantir a lucratividade da produção, pois todo o processo produtivo deve ser organizado de acordo com
as demandas do mercado, atentando-se para fatores como qualidade
dos produtos e as dimensões atuais e potenciais do mercado.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="266" src="https://1.bp.blogspot.com/-XgYu7vHwVeY/XhfV1Bq0KxI/AAAAAAAAC-o/ZtuSyZowmSwgFfHCBzJ4fBQwjvPhOHTiwCLcBGAsYHQ/s400/fineas-anton-C94_VgYo9vA-unsplash.jpg" width="400" /></div>
<br />
Fonte: http://mais500p500r.sct.embrapa.br/view/publicacao.php?publicacaoid=90000037Técnico em Agropecuáriahttp://www.blogger.com/profile/00159796171893361096noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3158462570827598947.post-74142747080874667122014-05-13T14:09:00.003-04:002014-05-13T14:09:51.918-04:00Dia do Zootecnista<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-gI3XNQM3vpw/U3Jf3FcWzfI/AAAAAAAAAlo/UzBeNVfnCRo/s1600/dia+do+zooctecnista.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-gI3XNQM3vpw/U3Jf3FcWzfI/AAAAAAAAAlo/UzBeNVfnCRo/s1600/dia+do+zooctecnista.jpg" height="238" width="320" /></a></div>
<br />Técnico em Agropecuáriahttp://www.blogger.com/profile/00159796171893361096noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3158462570827598947.post-27932479652521705772014-05-11T14:27:00.001-04:002014-05-11T14:30:36.801-04:00Quais as modalidades de arrendamento de pasto na pecuária de corte?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-V6aLcSwBZYY/U2_A4djX7TI/AAAAAAAAAjw/mAI2fWLx4UU/s1600/DSC_1252_jpg_514x324_crop_upscale_q85.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-V6aLcSwBZYY/U2_A4djX7TI/AAAAAAAAAjw/mAI2fWLx4UU/s1600/DSC_1252_jpg_514x324_crop_upscale_q85.jpg" height="201" width="320" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
No Brasil Central, as formas de arrendamento mais comuns são as que estabelecem o pagamento por cabeça/mês, que pode ser em dinheiro ou em porcentagem da arroba de boi (10 a 15%). A quantidade de cabeças, as despesas de custeio do gado e o prazo do arrendamento são estabelecidos em contrato. </div>
<br />
Fonte:<br />
http://www.sct.embrapa.br/500p500r/Topico.asp?CodigoProduto=00013710&CodigoCapitulo=21Técnico em Agropecuáriahttp://www.blogger.com/profile/00159796171893361096noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3158462570827598947.post-2269016194100925382014-05-11T14:22:00.000-04:002014-05-11T14:24:35.986-04:00Por que a carne bovina é mais cara do que as carnes de suínos e aves?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-IZs5i94muAY/U1_vtEnLu6I/AAAAAAAAAjg/q3eFCp4qSqw/s1600/carnes.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-IZs5i94muAY/U1_vtEnLu6I/AAAAAAAAAjg/q3eFCp4qSqw/s1600/carnes.jpg" height="225" width="320" /></a></div>
<div>
<span style="background-color: white;"><br /></span></div>
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
O ciclo de produção dos bovinos de corte é bastante longo. As vacas produzem somente uma cria por ano, que leva cerca de cinco anos da concepção até o abate. A criação de bovinos exige extensas áreas de pastagens e altos investimentos, e a produtividade é baixa, o que contribui para elevar o custo de produção da carne. Em contrapartida, os suínos e as aves são espécies que se reproduzem com maior freqüência e com curto ciclo de produção. A criação dessas espécies, principalmente a de aves, é bastante tecnificada e alcança alta produtividade, o que reduz o custo de produção. Observe-se, também, que a carne bovina, além de preferida pelos consumidores, tem maior valor energético do que a carne de frango.</div>
<br />
Fonte:<br />
http://www.sct.embrapa.br/500p500r/Topico.asp?CodigoProduto=00013710&CodigoCapitulo=21 Técnico em Agropecuáriahttp://www.blogger.com/profile/00159796171893361096noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3158462570827598947.post-73710330836473424692013-08-28T14:27:00.005-04:002020-01-26T19:49:31.261-04:00Dia do Avicultor<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-DlQzbJ69POA/Uh5A-2GKmyI/AAAAAAAAAiQ/vI9I7iIG680/s1600/Dia+do+avicultor.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="301" src="https://1.bp.blogspot.com/-DlQzbJ69POA/Uh5A-2GKmyI/AAAAAAAAAiQ/vI9I7iIG680/s400/Dia+do+avicultor.jpg" width="400" /></a></div>
<br />Técnico em Agropecuáriahttp://www.blogger.com/profile/00159796171893361096noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3158462570827598947.post-6486449522973501582012-11-02T16:04:00.001-03:002020-01-26T19:50:02.056-04:00De que fator depende a cor do ovo da galinha?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-tUwLfzIRqhk/UJQZTOK6-cI/AAAAAAAAAfE/NLHvOS9YfIE/s1600/ovos-de-galinha.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="160" src="https://1.bp.blogspot.com/-tUwLfzIRqhk/UJQZTOK6-cI/AAAAAAAAAfE/NLHvOS9YfIE/s400/ovos-de-galinha.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="font-family: inherit;">A cor da casca do ovo é uma característica genética ligada à raça da galinha. As aves de plumagem branca colocam ovos brancos, enquanto as vermelhas (ou amarronzadas) põem ovos nesses tons. "A origem do pigmento não é conhecida, mas os cientistas acreditam que ele provenha de células presentes no útero, órgão em que é formada a casca", diz o médico-veterinário Ismar Araújo de Moraes, da Universidade Federal Fluminense (UFF). Ao contrário do que muita gente pensa, a cor da casca do ovo não tem nada a ver com a alimentação que a galinha consome - a dieta da ave só influencia a coloração da gema. Do ponto de vista nutricional, não há diferença entre os ovos brancos e os vermelhos. Ambos são igualmente ricos em proteínas, vitaminas e sais minerais e contêm por volta de 220 miligramas de colesterol. A diferença de preço entre eles - os vermelhos são normalmente mais caros - é determinada pelo mercado, já que eles são mais procurados pelos consumidores, que acreditam, erradamente, que os ovos escuros têm mais vitaminas na gema.</span><br />
<span style="background-color: white; line-height: 24px;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span>Técnico em Agropecuáriahttp://www.blogger.com/profile/00159796171893361096noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3158462570827598947.post-30351170922498621472012-09-17T12:17:00.000-04:002012-09-17T12:18:23.326-04:00Melhoramento Animal<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-2SP9NP6dlAc/UFdKnibFpOI/AAAAAAAAAdM/-tsufImtUHs/s1600/chynneza.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="224" src="http://1.bp.blogspot.com/-2SP9NP6dlAc/UFdKnibFpOI/AAAAAAAAAdM/-tsufImtUHs/s320/chynneza.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<span style="font-family: inherit;"><b>1) Qual o número de anos de permanência do touro no rebanho?</b> <br /><br />Considerando o manejo, o touro não deve servir suas filhas. O tempo mínimo de sua permanência deve ser o número de anos necessários para que ele seja avaliado. Quanto ao tempo máximo, deve-se respeitar a possibilidade de ser substituído por outro superior a ele. </span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br /><b> 2) Qual a importância do "Sumário de Touros", publicado pelo Ministério da Agricultura com a participação da EMBRAPA e ABCZ? </b><br /><br />A publicação "Sumário de Touros" deve ser considerada como um instrumento auxiliar para a seleção, uma vez que considera somente as características do ponderal. É de grande importância, pois traz avaliações de touros, para características produtivas, que não estavam disponíveis até então, possibilitando uma seleção que não seja baseada somente em caracteres subjetivos. </span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br /><b> 3) Como se faz a "Prova de Touros"?</b> <br /><br />Provar ou testar um touro é avaliá-lo quanto ao seu potencial genético, o que geralmente é feito em relação a outros touros. Normalmente, a prova é realizada com base no próprio desempenho (testes de performance) ou no desempenho de seus produtos (teste de progênie). </span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br /><b> 4) Qual o significado do registro genealógico para o melhoramento das raças de gado de corte?</b> <br /><br />O principal objetivo do registro genealógico é possibilitar o fornecimento de pedigrees corretos e confiáveis por parte das associações de criadores. Para o melhoramento, é importante quando são realizados testes que levam em conta informações de parentes.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br /><b> 5) Qual a melhor idade para a seleção de novilhas de corte: na desmama, aos 18 meses ou aos dois anos? </b><br /><br />A seleção de novilhas de corte deve ser feita após o diagnóstico de prenhez, de acordo com o sistema de produção, descartando-se as vazias e, dentre as cheias, aquelas de menor precocidade.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br /><b> 6) Quais os critérios de seleção de novilhas para a reprodução?</b> <br /><br />O principal critério de seleção para novilhas deve ser sua condição, prenha ou não, após o primeiro toque. Em seguida, devem ser consideradas sua precocidade e a habilidade materna de sua mãe. Por fim, deve ser considerada sua própria habilidade materna ao desmamar a primeira cria.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br /><b> 7) A eficiência reprodutiva é mais influenciada pela herança ou pelo ambiente? </b><br /><br />Pelo meio ambiente. De maneira geral, as características reprodutivas, excluindo as relacionadas com o desenvolvimento, têm baixa herdabilidade. Mesmo assim, as fêmeas com baixa eficiência reprodutiva não devem ser retidas no rebanho, pois causam grande prejuízo econômico.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br /><b> 8) Que orientação adotar na seleção de rebanhos de corte?</b> <br /><br />Ao selecionar o rebanho para produção de carne, o criador deve ter sempre em mente que, se ele está vendendo valor genético, seu cliente vende carne. Dessa forma, o selecionador deve escolher aqueles animais que, no rebanho do produtor de carne, propiciarão maior quantidade de quilogramas de carne por área, em menor espaço de tempo. Ou seja, devem ser objeto de seleção: a maior precocidade sexual, a maior natalidade, a menor mortalidade, os maiores ganhos pré e pós-desmama, e, também de grande importância, a conformação e a musculosidade. Igualmente, deve ser observada a rusticidade do animal: sua capacidade de adaptação às condições do sistema de produção.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br /><b> 9) O que é mais importante para o aumento de produção do gado de corte: o melhoramento genético ou a melhoria da alimentação e do manejo sanitário? </b><br /><br />Os três itens são extremamente importantes para que sejam obtidas melhorias de produção e produtividade. De modo geral, a melhoria do potencial genético do rebanho deve ser acompanhada de melhorias de alimentação, do manejo em geral e de manejo sanitário. Entretanto, é importante ressaltar que as melhorias genéticas são cumulativas.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br /><b> 10) Como se avalia o progresso genético de um rebanho? </b><br /><br />O progresso genético é influenciado pela herdabilidade da característica selecionada, pelo diferencial de seleção e pelo intervalo entre gerações. Ele pode ser medido calculando-se, ano a ano, o mérito genético médio dos indivíduos geneticamente ativos no rebanho. Com base nas diferenças entre eles, obtém-se uma estimativa do progresso genético.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br /><b> 11) O que é DEP e qual sua importância para o melhoramento genético do rebanho?</b> <br /><br />A DEP (Diferença Esperada de Progênie) é um importante instrumento de melhoramento genético. É usada para comparar o mérito genético de reprodutores, de uma mesma raça, quanto a características de interesse zootécnico, como peso a desmama. Quanto maior for o valor da DEP para uma determinada característica, maior será a capacidade genética do reprodutor de transmitir essa característica genética a sua progênie. Com o conhecimento das DEP’s, o criador pode escolher os touros que tenham condições de contribuir para o melhoramento genético de seu rebanho.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br /><b> 12) A DEP de um animal pode mudar?</b> <br /><br />A DEP é uma medida relativa e pode mudar com o acréscimo de novas informações, o que não invalida seu uso como instrumento de melhoramento genético. Quanto maior o número de informações usadas no cálculo da DEP, maior será sua confiabilidade.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br /><b> 13) Qual a orientação, em termos de raça, cruzamento e alimentação, para produzir novilhos precoces?</b> <br /><br />De acordo com os parâmetros exigidos para a classificação do animal como novilho precoce, não há, em princípio, restrição quanto a raça ou a cruzamento. A condição básica quanto ao grupo genético é que sejam animais de boa qualidade e com bom potencial para ganho de peso. A alimentação é de importância fundamental, havendo necessidade que ela seja de boa qualidade (pode ser uma boa pastagem manejada adequadamente). Os cuidados sanitários também são importantes. </span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br /><b> 14) Quais os limites de peso e idade para se classificar um animal como novilho precoce?</b> <br /><br />Os limites de peso e idade impostos ao novilho precoce variam de um estado para outro. No entanto, com a expansão que vem sendo observada nos programas de novilho precoce, esses limites tenderão a se concentrar em 15 arrobas de carcaça (225 kg) para machos e 12 arrobas (180 kg) para fêmeas, com idade até 30 meses.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br /><b> 15) Em programas de cruzamentos, as fêmeas meio-sangue devem ser destinadas ao abate ou à reprodução?</b> <br /><br />Um dos grandes benefícios do cruzamento é o impacto do vigor híbrido ou heterose sobre a produção da fase de cria, ou seja, sobre quilogramas de bezerros desmamados/vaca exposta. Assim, é interessante utilizar as fêmeas meio-sangue para reprodução. No entanto, isso vai depender do sistema de produção, em termos de manejo, alimentação, nível gerencial, manejo sanitário, e do próprio objetivo do empreendimento, sem esquecer o ambiente e a exigência do mercado. </span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br /><b> 16) Que touro (europeu ou zebu) deve ser usado sobre novilhas meio sangue?</b> <br /><br />A escolha do touro (europeu ou zebu) deve levar em conta as ponderações feitas na questão anterior. Se o sistema de criação a ser adotado para os descendentes for intensivo, para abate aos 18-20 meses de idade, pode-se usar touro europeu, pela inseminação artificial. Caso contrário, recomenda-se touro zebu, com boa capacidade de imprimir velocidade de crescimento a seus descendentes.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br /><b> 17) Por que o gado europeu não manifesta seu potencial genético para produção em climas quentes? </b><br /><br />As regiões tropicais e subtropicais são caracterizadas pela ocorrência de parasitos, altas temperaturas e radiação. As forrageiras dessas regiões, em sua grande maioria, são de baixa qualidade e apresentam variação sazonal acentuada, tanto em quantidade quanto em qualidade. A ação desses fatores, em conjunto ou isoladamente, prejudicam e impedem animais de raças européias de atingir seu potencial genético, pois esses animais não são adaptados. À medida que se selecionam indivíduos para maior produção, há uma redução de sua rusticidade. Assim, aumentar o potencial genético para produção implica, em algum grau, na diminuição de rusticidade. Por isso, o que deve ser buscado é a adequação do potencial genético ao ambiente geral do sistema de produção.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br /><b> 18) Quais as raças européias recomendadas para cruzamento com o Nelore: raças grandes ou pequenas? </b><br /><br />A escolha da raça a ser utilizada no cruzamento com o zebu deve ser feita após uma avaliação dos objetivos do empreendimento, do sistema de produção que se pretende implantar e do mercado e de suas exigências. No entanto, é importante ressaltar que animais de grande porte produzirão fêmeas grandes que, como tal, apresentam maior exigência de energia para mantença.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br /><b> 19) O grau de sangue tem influência na fertilidade do rebanho?</b> <br /><br />O cruzamento tem-se mostrado uma alternativa para aumento da produção de carne, tanto pelo incremento de peso quanto pelo aumento da taxa de desmama. No entanto, tanto um quanto outro são influenciados pelo grau de sangue. Nas nossas condições, se cuidados não forem tomados, à medida que se aumenta a participação de sangue europeu, haverá diminuição de desempenho.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br /><b> 20) Qual a diferença entre se cruzar touro europeu com vacas Nelore e o inverso?</b> <br /><br />Além das diferenças genéticas aditivas, pode haver diferenças induzidas pelo feto (efeito do pai do feto), e efeitos citoplasmáticos de origem materna.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br /><b> 21) A raça Tabapuã é mais pesada do que as outras raças zebuínas?</b> <br /><br />A raça zebuína que alcança maiores pesos para qualquer idade-padrão é a Indubrasil. A Tabapuã está no mesmo patamar da Nelore. Esta avaliação é feita em termos médios, podendo ser encontrados animais de uma dada raça que suplantem o esperado de outra. </span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br /><b> 22) Quais as vantagens de se criarem animais mochos?</b> <br /><br />As principais vantagens de se criarem animais mochos são, em resumo: maior uniformidade do rebanho; convívio mais amistoso, implicando menores perdas por traumatismo; menor espaço em instalações, currais e cochos e no transporte (vagões e caminhões boiadeiros).</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
Referência Bibliográfica:<br />
<a href="http://www.sct.embrapa.br/500p500r/Topico.asp?CodigoProduto=00013710&CodigoCapitulo=20">http://www.sct.embrapa.br/500p500r/Topico.asp?CodigoProduto=00013710&CodigoCapitulo=20</a>
Técnico em Agropecuáriahttp://www.blogger.com/profile/00159796171893361096noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3158462570827598947.post-20465665034160009112012-09-15T14:15:00.004-04:002012-09-15T14:15:54.904-04:00Criação de Bezerros<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-P30UH29yNnY/UFTFB8Pd_TI/AAAAAAAAAcU/sLGwpkeXFy8/s1600/bovino.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="319" src="http://3.bp.blogspot.com/-P30UH29yNnY/UFTFB8Pd_TI/AAAAAAAAAcU/sLGwpkeXFy8/s320/bovino.jpg" width="320" /></a></div>
<div>
<b><br /></b></div>
<b>1) Quais os cuidados que devem ser dispensados aos bezerros recém-nascidos? </b><br /><br />Os seguintes cuidados devem ser adotados: <br />· cortar e desinfetar o umbigo com solução de álcool iodado a 10% ou outro produto comercial;<div>
· verificar se o bezerro consegue mamar normalmente. No caso de vacas de tetas grandes, é necessário ajudar o recém-nascido nas primeiras mamadas e depois esgotar o úbere da vaca. É indispensável que o bezerro mame o colostro; </div>
<div>
· manter os bezerros em pasto-maternidade, durante a primeira semana de vida, para facilitar a assistência; </div>
<div>
· evitar a movimentação de bezerros novos, junto com animais adultos, em porteiras e bretes; </div>
<div>
· observar a ocorrência de diarréias e tratá-las imediatamente. <br /><br /><b> 2) Quais as principais causas de mortalidade de bezerros? Qual é a importância do tratamento do umbigo dos bezerros?</b> <br /><br />As principais causas são: infecções, provocadas principalmente pelo não tratamento correto do umbigo; a diarréia-branca, provocada por consumo excessivo de leite; a diarréia-preta, causada por bactérias; piroplasmose e anaplasmose, doenças transmitidas pelos carrapatos. O tratamento do umbigo é importante porque ele é "porta de entrada" para os agentes causadores de várias doenças. A infecção deve ser evitada por meio de "corte e cura" adequados. Após a instalação da infecção, além do maior custo do tratamento, há um comprometimento do desenvolvimento normal do animal.</div>
<div>
<br /><b> 3) Como substituir o colostro para bezerros criados guaxos (bezerros órfãos ou enjeitados pela mãe)? </b><br /><br />Não existe produto capaz de substituir o colostro com a mesma eficiência. Os substitutos do leite encontrados no mercado podem auxiliar na criação dos guaxos; porém, estes animais não terão o mesmo desenvolvimento daqueles que mamaram o colostro. </div>
<div>
<br /></div>
<div>
<b>4) Como criar bezerros saudáveis? </b><br /><br />Devem ser adotados os seguintes procedimentos: </div>
<div>
• programar a estação de monta, de modo a evitar nascimentos no período de maior intensidade de chuvas. Animais nascidos nesse período sofrem mais estresse e ficam mais predispostos a doenças; </div>
<div>
• cortar o umbigo e desinfetá-lo (cura) no dia do nascimento; </div>
<div>
• assegurar que o bezerro mame o colostro; </div>
<div>
• descartar vacas de tetas grandes e aquelas que produzem pouco leite; </div>
<div>
• combater os ectoparasitas (berne, carrapatos e mosca-do-chifre); </div>
<div>
• evitar manejo intensivo em currais e bretes. </div>
<div>
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-wqXEQA1eDys/UFTFKG5sQbI/AAAAAAAAAcc/tCKnymy2F-E/s1600/''''''.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="210" src="http://3.bp.blogspot.com/-wqXEQA1eDys/UFTFKG5sQbI/AAAAAAAAAcc/tCKnymy2F-E/s320/''''''.jpg" width="320" /></a></div>
<div>
<br /><b> 5) Qual a vantagem e como fazer a desmama precoce? </b><br /><br />A baixa taxa de natalidade é um dos principais problemas da criação extensiva de bovinos de corte. Em situações de escassez de forragem, a desmama precoce reduz o estresse da lactação, como também os requerimentos nutricionais da vaca, antecipando, assim, o restabelecimento da atividade reprodutiva. Como a lactação tem prioridade por nutrientes, em relação ao ciclo estral, vacas secas requerem 40 a 60% menos forragem do que vacas lactantes. A separação do bezerro 3 meses após seu nascimento permite que a desmama ocorra ainda dentro da estação de monta, aumentando, assim, as chances de concepção. <br /></div>
<div>
<b>6) Que cuidados especiais devem ser adotados para com os bezerros, quando se utiliza a desmama precoce?</b> <br /><br />Devem ser adotadas as seguintes práticas: </div>
<div>
· usar creep-grazing (pasto especial, com acesso somente aos bezerros), ou creep-feeding (cocho com ração especial, com acesso somente aos bezerros), por meio dos quais os bezerros se acostumam a ingerir alimentos sólidos antes da desmama; </div>
<div>
· desmamar os bezerros com peso superior a 90 kg; </div>
<div>
· fazer com que a desmama ocorra em época adequada (estação chuvosa) e em pasto apropriado; </div>
<div>
· suplementar a alimentação dos bezerros com ração apropriada, pelo menos até 2 meses após a desmama; </div>
<div>
· evitar distúrbios logo após a separação do bezerro de sua mãe (manejo de mangueiro, transporte, comercialização etc.). </div>
<div>
<br /><b> 7) Qual a mistura mineral indicada para bezerros? E a composição de ração para bezerros desmamados com 90 dias de idade? </b><br /><br />Na fase de aleitamento não há necessidade de suplementar os bezerros, embora eles possam ter acesso à mistura mineral fornecida às mães. Para bezerros desmamados aos 90 dias de idade, bons resultados têm sido obtidos com ração composta apenas de milho mais 21% de farelo de soja e minerais, ou milho mais 2 a 3% de uréia e minerais. </div>
<div>
<br /><b> 8) Com que idade os bezerros começam a pastar? </b><br /><br />Bezerros de raças taurinas começam a pastar e a ruminar entre 2 e 3 semanas de idade, com um tempo médio de pastejo de 3 horas/dia. Daí até 120 dias de vida, o tempo de pastejo aumenta quase que diretamente com a idade do bezerro. Aos 4 meses, eles pastam durante 38% do dia, ou por um período equivalente a 60% do tempo de pastejo da vaca. Bezerros zebuínos, em sistema extensivo de criação, iniciam a ruminação aos 30 dias de idade.</div>
<div>
<br /><b> 9) Qual a melhor pastagem (forrageira) para bezerros em aleitamento?</b> <br /><br />As pastagens para bezerros em aleitamento devem ser de espécies de alta qualidade, caracterizadas por elevados teores de proteína, baixos teores de fibra, alta digestibilidade e boa aceitação. Para este fim, sugere-se o uso de piquetes com capins, como grama coast-cross, milheto ou leguminosas como o estilosantes Mineirão ou Leucena. Para bezerros de corte criados a campo, sugere-se o plantio de pequenas áreas, cercadas, dentro da invernada de cria, de sorte que somente os bezerros lhes tenham acesso (creep-grazing). </div>
<div>
<br /><b> 10) Qual a melhor pastagem para a desmama de bezerros?</b> <br /><br />A desmama de bezerros de corte normalmente ocorre no início do período seco, em abril/maio. Neste caso, a pastagem deve ser de espécies capazes de se conservarem como feno em pé, neste período, com o máximo de qualidade. Entre os capins tropicais, a braquiária decumbens destaca-se neste particular, proporcionando ganhos de peso, na seca, comparáveis aos de capins nobres, como o Tanzânia. Contudo, essa braquiária pode provocar fotossensibilização nos bezerros, o que exigiria outros cuidados. Resultados de pesquisa indicam que pastagens exclusivas de capim não atendem satisfatoriamente às necessidades nutricionais dos bezerros na fase pós-desmama. O uso dessas pastagens, associadas com estilosantes Mineirão, plantado em 25% da área, tem proporcionado bons ganhos de peso no período seco, em bezerros desmamados. A Leucena também pode ser usada como banco de proteína na desmama de bezerros. </div>
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<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-sueovFKWXYo/UFTFUP8qN9I/AAAAAAAAAck/STNCPutY-Cs/s1600/13.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="238" src="http://2.bp.blogspot.com/-sueovFKWXYo/UFTFUP8qN9I/AAAAAAAAAck/STNCPutY-Cs/s320/13.jpg" width="320" /></a></div>
<div>
<br /><b> 11) Com que idade o bezerro deve ser desmamado e qual a época de desmama mais indicada para a criação extensiva? </b><br /><br />Em sistema extensivo, os bezerros são desmamados usualmente aos 6 - 8 meses de idade. Dependendo das condições de pasto, podem ser desmamados aos 5 meses, sem causar prejuízo ao seu desenvolvimento. Os bezerros podem ser desmamados ainda na estação das chuvas, quando as pastagens são de melhor qualidade. Assim, com a estação de monta de novembro a janeiro, todos os bezerros poderiam ser desmamados entre fevereiro e abril do ano seguinte. Se a propriedade possui número suficiente de piquetes, a desmama poderia ser realizada em pastos adjacentes, onde bezerros e vacas parecem ficar mais calmos, começando logo a pastar e a ruminar com tranqüilidade. O criador pode também utilizar o mangueiro para separar os bezerros durante os primeiro dias, enquanto as mães permanecem em mangas adjacentes. Se não houver condições dessa proximidade, bezerros e mães devem ser afastados o mais distante possível, para que não tenham, entre si, o menor contato auditivo, visual e olfativo.</div>
<div>
<br /><b> 12) Como evitar a pneumoenterite dos bezerros e como tratá-la? </b><br /><br />Para evitar a pneumoenterite nos bezerros que vão nascer, as fêmeas devem ser vacinadas durante o oitavo mês de gestação. Se a mãe não for vacinada, o recém-nascido pode ainda tomar a vacina aos 15 e 30 dias de idade. O tratamento da pneumoenterite deve ser feito com antibióticos e fluidoterapia, indicados por médico-veterinário. </div>
<div>
<br /><b> 13) Como fazer o tratamento do curso de sangue?</b> <br /><br />O tratamento do curso de sangue deve ser feito o mais rapidamente possível com medicamentos à base de sulfa. Conforme o caso, também há necessidade de que sejam repostos os líquidos perdidos, pelo emprego de fluidoterapia, ou até mesmo por transfusão sangüínea. </div>
<div>
<br /><b> 14) Há vantagem em descornar bezerros quando novos? Qual o melhor método de descorna: ferro quente ou bastão de soda cáustica? </b><br /><br />A descorna tem sido uma prática indicada principalmente para animais mestiços, com o objetivo de facilitar o manejo e evitar ferimentos provocados pelos chifres, notadamente quando a fase de terminação é conduzida em confinamento. Deve ser realizada em bezerros com até dois meses de idade. Após esse período, essa prática fica mais difícil e onerosa, além de causar estresse ao animal. Os dois métodos de descorna (com ferro quente ou com bastão de soda cáustica) são eficientes quando aplicados em animais jovens; porém, o uso do bastão de soda cáustica requer maior cuidado na realização da prática, e não deve ser usado nos dias em que haja possibilidade de ocorrência de chuvas. </div>
<div>
<br /><b> 15) Na criação de gado de corte, os bezerros devem ficar presos nos primeiros dias de vida ou no campo com as vacas?</b> <br /><br />Os bezerros devem nascer em pastos denominados pasto-maternidade para, ali, receberem os cuidados necessários na primeira semana de vida.</div>
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<br /><b>16) A partir de que idade os bezerros têm necessidade de beber água?</b> <br /><br />Essa idade ainda não foi determinada com certeza. Na prática, observa-se que eles já procuram água poucos dias após nascidos, principalmente em dias quentes. Recomenda-se, assim, que as aguadas sejam planejadas de forma que os bezerros também tenham acesso a elas.</div>
<div>
<br /><b> 17) O que é mais indicado para bezerros: feno ou silagem? A partir de que idade pode ser administrado?</b> <br /><br />O feno é mais indicado para bezerros. Deve ter boa qualidade e pode ser oferecido a partir dos 2-3 meses de idade. </div>
<div>
<br /><b> 18) Como funcionam o creep-feeding e o creep-grazing?</b> <br /><br />Creep-feeding é uma forma prática de se suplementar a alimentação de bezerros na fase de aleitamento. Consiste em cercar uma pequena área dentro do pasto a que só os bezerros tenham acesso, e onde são colocados cochos com ração concentrada. Creep-grazing é uma forma de fornecer forrageira de melhor qualidade aos bezerros em aleitamento. Consiste em cercar uma área dentro da invernada das vacas, de forma que só os bezerros tenham acesso, e introduzir, nessa área, pasto de ótima qualidade, como: colonião bem-manejado, coast-cross, milheto ou leguminosas, como estilosantes Mineirão ou Leucena. </div>
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<br /><b> 19) O que é, qual a causa e como tratar a fotossensibilização em bezerros?</b> <br /><br />A fotossensibilização hepatógena em bezerros é causada por um fungo que se desenvolve no material seco do pasto, principalmente em pastagem de braquiária. Ocorre geralmente após a desmama, quando o bezerro passa a se alimentar exclusivamente da pastagem. A primeira providência, nos casos de fotossensibilização, é a mudança dos bezerros para outro pasto de espécie forrageira diferente, que tenha sombra. O tratamento consiste na aplicação de protetor hepático, anti-histamínicos e hidratantes. Nas lesões da pele, devem ser aplicadas pomadas anti-sépticas e cicatrizantes.</div>
<div>
<br /><b> 20) A partir de que idade os bezerros devem ser vermifugados? Qual o melhor vermífugo para bezerros e a forma de aplicação?</b> <br /><br />Os bezerros devem ser vermifugados a partir da desmama, até a idade de 24 meses, com vermífugos de largo espectro, uma vez que estes atuam contra todas as espécies de vermes. O meio de administração do vermífugo não é importante. O que realmente importa é o princípio ativo do produto.</div>
<div>
<br /><b>21) A partir de que idade os bezerros devem ser vacinados contra o carbúnculo sintomático e a gangrena gasosa?</b> <br /><br />Pode-se vacinar a partir de 3-4 meses de idade, embora na prática, eles sejam vacinados aos 6 meses, com um reforço aos 12 meses. Em áreas de alto risco de ocorrência da doença, recomenda-se vacinar os bezerros a cada 6 meses, até a idade de 2 anos. </div>
<div>
<br /><b> 22) Por que novilhas de primeira cria enjeitam seus bezerros? Como evitar que isso ocorra?</b> <br /><br />Não é comum novilhas de primeira cria enjeitarem bezerros. Por instinto, a grande maioria das novilhas aceita e cuida de suas crias. É difícil saber, antes do parto, se a novilha irá ou não enjeitar o bezerro, o que impossibilita adotar alguma medida especial para evitar que isso ocorra. Entretanto, as novilhas devem permanecer em piquete-maternidade, em lugar calmo, para não ficarem estressadas por ocasião do parto. </div>
<div>
<br /><b> 23) Quais são as causas do estresse da desmama?</b> <br /><br />O estresse da desmama é causado pelo efeito acumulativo de dois componentes: nutricional e emocional: </div>
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<br /></div>
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• efeito nutricional ¾ Com a separação, o bezerro é privado do leite que, apesar de pouco, é um alimento de alta digestibilidade e com relativa concentração de nutrientes. Em seguida, é submetido a um pasto amadurecido (início da estação seca), pobre em qualidade e com reduzida disponibilidade. </div>
<div>
<br /></div>
<div>
• efeito emocional ¾ O longo tempo de convivência e as interações de proteção e afeto estabelecem um vínculo preferencial e duradouro entre mãe e cria. Com a desmama, o bezerro perde, abruptamente, a companhia de sua parceira predileta, ficando naturalmente nervoso e estressado, até se ajustar ao novo ambiente. </div>
<div>
<br /><b> 24) Quais as conseqüências e como evitar o estresse da desmama?</b> <br /><br />Como conseqüência do estresse de desmama, há perda de até 10% do peso e atraso no desenvolvimento da cria, além de maior suscetibilidade a doenças e parasitoses. Para evitá-los, ou reduzir seus efeitos, pode-se usar suplementação alimentar, antes e após a desmama, e formação de pastos especiais. Se possível, a desmama deve ser realizada em pastos adjacentes, onde mães e crias têm possibilidades de estímulos olfativos, visuais e auditivos. Essa prática parece acalmar vacas e bezerros, levando-os mais rapidamente ao pastejo e à ruminação. O "amadrinhamento" das crias, juntando animais adultos ao lote recém-desmamado, também tem a função de tranqüilizá-los. Quando há disponibilidade de piquetes, os bezerros deveriam, após a separação, retornar para o pasto de origem, que lhes é mais familiar. O controle de ecto e endoparasitas bem como as vacinações preventivas são indispensáveis, para não agravar o quadro. Os bezerros devem ser poupados de manejo estressante, logo após a desmama. </div>
<div>
<br /><b> 25) Com que idade deve ser feita a separação dos bezerros pelo sexo, após a desmama? </b><br /><br />Os bezerros de raças zebuínas, machos e fêmeas, podem ser criados juntos até a idade de 12 meses. No caso de raças européias e produtos de cruzamento, convém separar os machos das fêmeas na desmama, aos 6-7 meses de idade.</div>
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<br /></div>
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<a href="http://1.bp.blogspot.com/-UpOM4RNBSKY/UFTFkEqD5aI/AAAAAAAAAcs/57f-v_jkDis/s1600/download+(2).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-UpOM4RNBSKY/UFTFkEqD5aI/AAAAAAAAAcs/57f-v_jkDis/s1600/download+(2).jpg" /></a></div>
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<br /></div>
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<b> 26) Como determinar as percentagens de nascimentos e de desmama de bezerros?</b></div>
<div>
<b><br /></b></div>
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<a href="http://4.bp.blogspot.com/-042FUZ6R_w0/UFTD2Yl7LmI/AAAAAAAAAcM/R6O5OqCPgwo/s1600/gc67.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="153" src="http://4.bp.blogspot.com/-042FUZ6R_w0/UFTD2Yl7LmI/AAAAAAAAAcM/R6O5OqCPgwo/s400/gc67.gif" width="400" /></a></div>
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<br /></div>
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Referência Bibliográfica:</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: x-small;">http://www.sct.embrapa.br/500p500r/Pergunta.asp?CodigoProduto=00013710&CodigoCapitulo=15&CodigoTopico=14</span><b><o:p></o:p></b></div>
<br />
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<b><br /></b></div>
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<b><br /></b></div>
Técnico em Agropecuáriahttp://www.blogger.com/profile/00159796171893361096noreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-3158462570827598947.post-36248998766881194282012-09-11T20:47:00.000-04:002012-09-15T13:16:09.990-04:00Manejo Reprodutivo do Rebanho<a href="http://2.bp.blogspot.com/-6eS2rgu_mWc/UE_VnsoC1OI/AAAAAAAAAbo/ZyjTdQBYgkw/s1600/1289775217_30028557_1-Fotos-de--COMPRO-BEZERROS-E-BEZERRAS-SIMENTAL-HOLANDES-GIR-NELORE--1289775217.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="265" src="http://2.bp.blogspot.com/-6eS2rgu_mWc/UE_VnsoC1OI/AAAAAAAAAbo/ZyjTdQBYgkw/s400/1289775217_30028557_1-Fotos-de--COMPRO-BEZERROS-E-BEZERRAS-SIMENTAL-HOLANDES-GIR-NELORE--1289775217.jpg" width="400" /></a><br />
<div class="MsoNormal">
<br />
<b>1) Como deve ser o manejo do Rebanho de cria na época de nascimento?</b><br />
<br />
Na época de nascimentos, o rebanho de cria deve ser mantido em um pasto-maternidade, com a finalidade de se proporcionar assistência adequada tanto às fêmeas quanto aos bezerros, por ocasião da parição. Isto possibilita que, imediatamente após o nascimento, possa ser efetuada a cura do umbigo do bezerro e prestado auxílio às fêmeas durante a parição, especialmente em caso de parto difícil (parto distócico). Convém salientar que o aspecto nutricional do animal, durante o terço final de gestação, é de extrema importância para o retorno ao cio. A reposição da condição corporal de animais mal nutridos, além de ser onerosa, retarda muito a manifestação do primeiro cio fértil no pós-parto, aumentando, consequentemente, o intervalo entre partos e diminuindo a taxa de prenhes do rebanho.<br />
<br />
<b> 2) Quais as vantagens da distribuição do rebanho nos pastos, separado por categoria (sexo e idade)?</b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><br /></b> Esse procedimento possibilita a utilização de técnicas de manejo específicas para determinado grupo de animais, tais como: época de monta diferenciada para novilhas, suplementação alimentar estratégica para novilhas de primeira cria, maiores cuidados com as crias após o nascimento (pasto-maternidade) e facilidade para atender a requerimentos nutricionais diferenciados para bezerros desmamados e novilhos em terminação.</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">
<b><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">3) Como aumentar a eficiência
reprodutiva do rebanho de cria, ou seja, como aumentar o </span></b></span><br />
<b>nascimento de bezerros na criação extensiva?</b><br />
<br />
A nutrição adequada é um dos fatores que mais contribui para o aumento da eficiência reprodutiva do rebanho de cria. Paralelamente, diversas técnicas de manejo devem ser utilizadas para que esse objetivo seja alcançado. Dentre elas, pode-se destacar, em primeiro lugar, o estabelecimento de uma estação de monta de curta duração, a fim de que o período de maior requerimento nutricional (lactação) coincida com o de maior oferta de alimentos. Dessa maneira, as demais atividades de manejo serão disciplinadas e poderão ser aplicadas em idades corretas e em épocas do ano mais adequadas, tais como: esquema de vacinação, vermifugação, castração, descorna, desmama, descarte etc. O estabelecimento de um período de monta auxilia também na identificação de animais de baixo potencial produtivo, ou improdutivos, os quais, após identificados, devem ser descartados.<br />
<br />
<b> 4) Como medir a eficiência reprodutiva do rebanho?</b><br />
<br />
A eficiência reprodutiva é medida pelo número de bezerros desmamados por ano, em relação ao número de fêmeas em idade de reprodução. No entanto, devem ser considerados, também, o peso desses bezerros na época da desmama e a área utilizada para a sua produção, de modo que a produtividade possa ser avaliada em valores de Kg de bezerro desmamado/hectare/ano.<br />
<br />
<b>5) O que condiciona a relação touro:vaca na criação extensiva e qual é a relação recomendada para monta natural a campo?</b><br />
<br />
A relação touro: vaca para monta natural a campo depende, em primeiro lugar, da idade do touro e de seu estado de saúde e nutrição; e, em segundo lugar, do manejo dado ao rebanho de cria. A relação deve ser menor para touros jovens (1:10 a 1:15), podendo chegar a 1:40 para touros adultos. Na média, a relação mais utilizada é a de 1:25; no entanto, dependendo da área e topografia do terreno, ela pode ser ampliada. Quando houver necessidade de se colocar mais de um touro por lote de fêmeas no mesmo pasto, recomenda-se que sejam selecionados animais da mesma idade, tamanho ou peso. Os índices de fertilidade serão drasticamente reduzidos se houver um touro dominante subfértil ou infértil. Para evitar esse problema, sugere-se que se faça em todos os touros, antes do período de monta, um exame andrológico completo, que compreende exame clínico, exame das características do sêmen e o teste da libido. <br />
<br />
<b> 6) Qual é a relação touro:vaca recomendada para o Pantanal Mato-grossense?</b><br />
<br />
A relação mais utilizada naquela região é a de 1:10. No entanto, trabalhos recentes de pesquisa têm demonstrado que, com o emprego da relação 1:20, é possível alcançar índices de fertilidade semelhantes aos obtidos com o emprego da relação 1:10.<br />
<br />
<b> 7) Quais são os critérios para se estabelecer a estação de monta?</b><br />
<br />
O estabelecimento do período de monta vai depender de qual época o produtor deseja que os nascimentos e a desmama ocorram. Como a gestação demora em torno de nove meses e meio, ela deve ter seu início programado por igual período antes da primeira parição. No Brasil Central, a monta natural deve se concentrar durante a estação chuvosa, na qual há maior disponibilidade de pastagens de melhor qualidade. Assim, os nascimentos ocorrem durante o período seco, época na qual são baixas as incidências de doenças (pneumonia) e de parasitos (carrapatos, bernes, moscas e vermes). Outros pontos importantes a favor desse período são: a coincidência do período de lactação (grande demanda por nutrientes de qualidade) com a época de pastagens de boa qualidade; a redução das exigências nutricionais das vacas, pois a desmama é efetuada no início do período seco; o descarte, no início da seca, de vacas vazias e animais de baixa eficiência produtiva, liberando pastagens para as demais categorias de animais; e a castração e a marcação poderem ser efetuadas na idade correta e na época de baixa incidência de bicheiras. <br />
<br />
<b> 8) Como passar da monta natural durante todo o ano para uma estação de três meses de duração?</b><br />
<br />
No Brasil Central, onde geralmente o touro é mantido com as vacas durante todo o ano, a grande concentração de nascimentos ocorre de agosto a setembro, que corresponde à monta de novembro e dezembro. Como o período de monta recomendado para uma estação de três meses de duração vai do início de novembro ao final de janeiro, recomenda-se a redução do período de monta gradualmente, eliminando-se, a cada ano, de 1 a 2 meses, até atingir-se a duração ideal.<br />
<br />
<b> 9) Justifica-se o estabelecimento de duas estações de monta durante o ano? Por exemplo, novembro a janeiro e abril a junho?</b><br />
<br />
Não; pois, considerando que o manejo e a alimentação são semelhantes para todas as vacas, estaríamos premiando aqueles animais de baixa eficiência reprodutiva, que não conceberam durante o período desejado. Apesar de se reduzir o intervalo entre partos, estaríamos fazendo uma seleção negativa para fertilidade. Os nascimentos resultantes do período de monta complementar ocorreriam durante a época das águas, período em que são altas as incidências de doenças e parasitos. Além do mais, a ocorrência de nascimentos durante um longo período do ano dificulta a aplicação das técnicas de manejo nas épocas e idade mais adequadas.<br />
<br />
<b> 10) Como identificar vacas no cio?</b><br />
As vacas no cio podem ser identificadas principalmente pela mudança no seu comportamento. Elas se mostram irrequietas, caminham bastante, montam e se deixam montar por outros membros do rebanho e, normalmente, agrupam-se em torno do rufião ou touro. Durante o cio, a cauda se apresenta levemente erguida e, às vezes, pode ser notada a liberação de um muco cristalino. A detecção de animais no cio pode ser facilitada com o auxílio de rufiões (machos ou fêmeas androgenizadas) que utilizam preso ao pescoço, um buçal marcador contendo uma mistura de pó-xadrez (tinta) e óleo grosso queimado. Durante a monta, a tinta é liberada do buçal, identificando, assim, os animais que manifestaram cio.<br />
<br />
<b> 11) Qual a duração do cio nas vacas Nelore e em que período do cio as vacas devem ser inseminadas?</b><br />
<br />
A duração média do cio das vacas Nelore é de aproximadamente 12 horas, portanto inferior à observada nas vacas de raças europeias (18 a 22 horas). A inseminação deve ser efetuada próximo ao final do período de manifestação do cio. Portanto, para que se obtenham elevados índices de fertilidade à inseminação, é necessário que se conheça o momento em que as vacas manifestam os primeiros sinais de cio.<br />
<br />
<b> 12) Por que ocorre e como evitar o anestro? </b><br />
<br />
O anestro é o período de completa inatividade sexual, durante o qual não há sinais de manifestação de cio. Portanto, o anestro não é uma doença, mas um estado fisiológico do animal. Ele é observado durante o período que antecede a puberdade das fêmeas, na gestação e durante o pós-parto. O anestro ocorre devido à insuficiência hormonal que impede o desenvolvimento folicular e a manifestação do cio. As principais causas podem ser resultantes de fatores ambientais, como estação do ano, lactação e nutrição; anormalidades do ovário, como hipoplasia e cistos ovários e, também, devido a fatores uterinos, como gestação, mumificação e maceração de feto, e piometra. A principal causa de anestro durante o pós-parto é a amamentação. Devido à intensidade e à frequência da amamentação, o período de anestro pode ser prolongado, principalmente em animais que sofreram restrição alimentar durante a gestação ou lactação. A nutrição inadequada, principalmente durante o terço final de gestação, piora as condições corporais da vaca ao parto, aumentando o período de anestro. Portanto, nos períodos de deficiência nutricional, a desmama precoce ou antecipada pode ser utilizada para reduzir os requerimentos nutricionais da vaca, antecipando, assim, o retorno da atividade reprodutiva após o parto.<br />
<br />
<b> 13) O que é mais eficiente: a monta natural ou a inseminação artificial? Quando adotar a inseminação? </b><br />
<b><br /></b> Considerando-se apenas o número de bezerros produzidos, e não a melhoria genética do rebanho, a monta natural pode ser mais eficiente do que a inseminação artificial. Na inseminação artificial, a obtenção de altas taxas de fertilidade depende da qualidade do sêmen utilizado, da técnica de descongelamento e inseminação, do estado sanitário das fêmeas e, principalmente, do momento correto de inseminação. A inseminação deve ser adotada segundo o objetivo que se pretende atingir. Se a intenção for a de melhorar o padrão genético do rebanho, a inseminação é a técnica mais importante e eficiente. Isto porque o sêmen de poucos machos selecionados, com características genéticas desejáveis, possibilita a inseminação de milhares de fêmeas a cada ano. No cruzamento industrial, por exemplo, na maioria das vezes a utilização de raças europeias só pode ser feita pela inseminação artificial, devido à baixa fertilidade dos touros europeus puros não adaptados às nossas condições climáticas, ou ao custo elevado de aquisição de touros de elevado padrão genético.<br />
<br />
<b> 14) Qual é o significado da inseminação artificial para o melhoramento do rebanho?</b><br />
<br />
Como já mencionado, a inseminação artificial é a técnica mais importante, de custo acessível, para acelerar a melhoria do padrão genético do rebanho, embora os benefícios de sua adoção possam ser mais facilmente observados em gado de leite do que em gado de corte. Isto porque, no sistema de criação extensivo de gado de corte, há dificuldades de detecção de animais no cio. No entanto, com a introdução de novos métodos de indução ao cio e sincronização do cio, a inseminação artificial passa a assumir papel de destaque na pecuária de corte, principalmente com a intensificação dos programas de produção de novilho precoce.<br />
<br />
<b> 15) É verdade que a inseminação artificial pode reduzir a natalidade do rebanho? Quantas vezes deve-se inseminar uma vaca que repete o cio?</b><br />
<br />
Sim. A natalidade do rebanho inseminado pode ser drasticamente reduzida se não forem tomadas as devidas precauções, relacionadas ao momento correto de inseminação, ao emprego correto de técnicas de descongelamento e inseminação, ao uso de sêmen de fertilidade comprovada e aos cuidados com o estado sanitário das fêmeas. Uma fêmea não deve receber mais do que duas doses de sêmen, se os animais estiverem em perfeito estado de saúde e nutrição, e se forem seguidos os procedimentos corretos para a observação do cio e inseminação. Animais que repetem o cio após várias inseminações podem apresentar problemas de ordem anatômica ou fisiológica e devem ser eliminados do rebanho.<br />
<br />
<b> 16) Como se prepara um rufião e qual é a relação rufião:número de vacas?</b><br />
<br />
Os machos destinados à produção de rufiões deverão ter aproximadamente 12 meses de idade. A cirurgia, realizada por médico-veterinário, consiste no desvio lateral do pênis, para evitar sua penetração durante a monta. Outro método muito utilizado, porém um pouco dispendioso, consiste na utilização de vacas tratadas com o hormônio masculino testosterona (vacas androgenizadas). A relação rufião: número de vacas pode ser a mesma de touro: vaca.<br />
<br />
<b> 17) Quando aplicar hormônio para induzir ovulação nas vacas?</b><br />
<br />
A sincronização do cio de fêmeas bovinas pela aplicação de hormônios é utilizada principalmente para facilitar a inseminação artificial em gado de corte ou de leite. O trabalho de observação do cio e inseminação, que normalmente é efetuado durante todo o período de monta, fica reduzido a uma semana por lote de 50 a 60 fêmeas. A concentração do período de inseminação faz com que os nascimentos também ocorram na época mais desejada e no menor espaço de tempo possível. Isso permite uma melhor utilização da mão de obra disponível, além da obtenção de lotes uniformes de animais. Como o custo da sincronização é elevado, sua utilização depende da finalidade da exploração (gado puro, cruzamento industrial, etc.); em rebanho comercial, na maioria das vezes, não compensa financeiramente.<br />
<br />
<b> 18) Como se faz a transferência de embriões?</b><br />
<br />
Vacas de alto potencial genético (doadoras) são tratadas com hormônios, para a indução de ovulações múltiplas, com 20 ou mais óvulos produzidos por indução. Esses óvulos, se fertilizados após a inseminação, transformam-se em embriões. Obviamente, como a vaca que produz esses embriões extras não tem capacidade para produzir tantos bezerros, esses embriões são transferidos (via cirúrgica ou não cirúrgica) para outras fêmeas devidamente sincronizadas (receptoras), onde eles serão implantados e permanecerão até o final da gestação. Na transferência de embriões (inoculação) via cirúrgica, os cornos uterinos são exteriorizados mediante uma cirurgia de flanco (laparatomia), e os embriões transferidos para o corno uterino adjacente ao ovário com o corpo lúteo. Pelo método não cirúrgico, os embriões são transferidos para o corno uterino, mediante a utilização de um aplicador (inoculador), através do canal vaginal e cervix. É importante lembrar que, para os dois métodos de transferência, há necessidade de as receptoras e doadoras estarem na mesma fase do ciclo estral.<br />
<br />
<b> 19) Quando e como fazer o diagnóstico de gestação?</b><br />
<br />
O diagnóstico de gestação pode ser efetuado a partir de 40 dias após a monta ou inseminação. Se utilizado o período de monta de novembro a final de janeiro, o diagnóstico pode ser realizado entre março e abril, antes do período seco, de modo a se descartarem, o mais cedo possível, as vacas falhadas. A maneira mais prática de se efetuar o diagnóstico de gestação é pelo toque retal, efetuado por um médico-veterinário. O operador insere seu braço no reto do animal e, pela manipulação do útero, procura detectar as modificações na sua estrutura, que são características da gestação, como o diâmetro dos cornos uterinos, a presença do feto e membranas fetais.<br />
<br />
<b> 20) Qual é a duração da gestação e qual o intervalo médio entre partos em gado de corte?</b><br />
<br />
O período de duração da gestação para zebuínos abrange cerca de 290 dias. O intervalo médio entre partos depende do sistema de exploração pecuária. Nos sistemas de pecuária extensiva, esse intervalo varia de 20 a 24 meses. No entanto, com a intensificação dos sistemas de manejo e alimentação, esse intervalo pode ser reduzido para 12 a 13 meses.<br />
<br />
<b> 21) A vaca inseminada que repete o cio mais de uma vez pode ser posta com touro?</b><br />
<br />
Não sendo diagnosticada nenhuma anormalidade, ela pode ser posta com touro. Contudo, ela deve ser eliminada se permanecer vazia após a monta natural.<br />
<br />
<span style="font-family: inherit;"><b>22) Qual a duração da vida útil da vaca de corte e qual o número médio de crias?</b><br /><br />A vida útil da vaca de corte pode ir além de 12 anos; no entanto, após 10 anos de idade, a produção de leite entra em declínio e o animal passa a desmamar bezerros mais leves. Considerando-se 4 anos como a idade média ao primeiro parto, e o descarte aos 10 anos de idade, a vaca deixa, em média, de 4 a 5 bezerros. Contudo, essa produtividade pode ser melhorada sensivelmente, reduzindo-se a idade à primeira cria e o intervalo entre partos. <br /><br /><b>23) Quais são os principais critérios para o descarte de vacas do rebanho?</b><br /><br />Os principais critérios para o descarte de vacas são a idade, a repetição de cio e a habilidade materna. Isto porque: • idade após 10 anos, as vacas passam a desmamar bezerros mais leves, que têm, por isso, seu desenvolvimento futuro prejudicado; • repetição de cio apesar de serem cobertas por touros reconhecidamente férteis, há vacas que retornam ao cio repetidamente; • habilidade materna vacas que não são boas mães, ou que produzam pouco leite, contribuem para a mortalidade de bezerros na fase de aleitamento, ou desmamam bezerros muito leves.<br /><br /><b> 24) O descarte de vacas e a seleção das novilhas de substituição devem ser feitos antes ou depois da estação de monta? Quantas vacas devem ser substituídas anualmente no rebanho de corte?</b><br /><br />O descarte de vacas vazias ou das de baixa produtividade deve ser efetuado após o diagnóstico de gestação e antes do início do período seco. As novilhas para substituição devem ser selecionadas antes da estação de monta, com base no seu desenvolvimento corporal. Recomenda-se que, a cada ano, sejam substituídas cerca de 15 vacas de cada 100 do rebanho (15%). Dessa forma, as vacas permanecem no rebanho por cerca de 6 anos, sendo descartadas aquelas entre 9 e 10 anos de idade.<br /><br /><b> 25) Quais são as melhores épocas do ano para o nascimento e a desmama de bezerros?</b><br /><br />No Brasil Central, a melhor época do ano para o nascimento de bezerros é durante o período seco (julho a setembro), quando são baixas as incidências de doenças e de parasitos. A desmama, aos 6-7 meses de idade, pode ser realizada de março a abril, próximo ao início do período seco. Apesar de a época de desmama não ser a mais favorável, a utilização de pastos diferenciados ou a suplementação alimentar dos bezerros desmamados possibilitam a manutenção ou mesmo algum ganho de peso durante o período seco. <br /><br /><b> 26) Qual é a influência da idade de desmama sobre o desempenho reprodutivo da vaca?</b><br /><br />Em condições de deficiência nutricional, o desempenho reprodutivo das vacas de cria aumenta significativamente com a antecipação da idade de desmama. Contudo, o desenvolvimento dos bezerros pode ser prejudicado se eles forem desmamados com peso inferior a 90 kg e não receberem suplementação alimentar. A idade de desmama vai depender, portanto, da disponibilidade de forragem e da condição corporal das vacas.<br /><br /><b> 27) Quais as vantagens da sincronização do cio em gado de corte?</b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /> As dificuldades encontradas para a observação do cio em gado de corte, principalmente nos sistemas de exploração extensiva, têm limitado a utilização da inseminação artificial. Os métodos de sincronização do cio visam concentrar os períodos de cio em curto espaço de tempo, de modo a facilitar o emprego da inseminação artificial. Assim, além de concentrar os períodos de manifestação de cio e parição, a sincronização do cio permite a formação de lotes homogêneos de animais, nas épocas mais adequadas, e a racionalização da mão-de-obra disponível. (Ver, também, resposta à pergunta 17.)<br /><br /><b>28) Por quanto tempo o touro deve permanecer no rebanho?</b><br /><br />A vida reprodutiva dos touros pode ir além de dez a doze anos. No entanto, os touros devem ser substituídos ou trocados de rebanho, a cada três anos, para evitar que cubram suas próprias filhas.<br /><br /><b> 29) Quais os parâmetros avaliados no exame andrológico de reprodutores, a campo?</b><br /><br />O exame andrológico completo compreende o exame físico-clínico geral, a avaliação das características físicas e morfológicas do sêmen e o teste de comportamento, que inclui a avaliação da libido. No entanto, a campo, nem todas as características físicas e morfológicas do sêmen podem ser determinadas. Parâmetros como a percentagem de vivos ou mortos, concentração e patologia são avaliados em laboratório. Das características físicas, as mais comumente avaliadas a campo são volume, aspecto, cor, pH, motilidade (percentagem de espermatozóides móveis), motilidade progressiva individual (vigor) e o turbilhonamento (motilidade em massa). <br /><br /><b> 30) Quais são as causas de subfertilidade em touros?</b><br /><br />Touros subférteis comprometem a fertilidade do rebanho, ocasionando grandes perdas de produção. Causas de ordem anatômica, fisiológica, endocrinológica, de meio ambiente, nutricional, genética, psicogênica ou patológica podem contribuir para a redução do potencial reprodutivo. O diagnóstico é efetuado pelo exame andrológico completo. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /><b> 31) Há diferença entre infertilidade e esterilidade em touros?</b><br /><br />Sim. Infertilidade é a perda temporária da fertilidade, enquanto esterilidade é a perda permanente da fertilidade.<br /><br /><b> 32) Quais as causas mais freqüentes de queda de fertilidade dos touros?</b><br /><br />Duas das causas mais freqüentes são a alteração das características seminais, devido à idade, e aquelas decorrentes de deficiência nutricional, principalmente de proteína, energia, micro e macroelementos minerais. Doenças da esfera reprodutiva (brucelose, vibriose, tricomonose e leptospirose) afetam diretamente tanto a fertilidade do touro como a da vaca. Além disso, outras enfermidades que debilitam o estado geral do touro podem também reduzir a sua fertilidade. Touros de raças taurinas não-adaptadas às regiões tropicais apresentam acentuada redução da fertilidade, principalmente em razão de temperaturas elevadas.<br /><br /><b> 33) Qual a relação entre o tamanho dos testículos e a fertilidade dos touros? Qual a importância do perímetro escrotal nos touros?</b><br /><br />O tamanho dos testículos está mais relacionado com a produção de sêmen do que com a capacidade de fecundação dos espermatozóides. Touros com testículos mais desenvolvidos apresentam maior volume de ejaculado, podendo produzir maior número de doses de sêmen. Além disso, existe alta correlação entre o perímetro escrotal de touros jovens e a idade para a puberdade de suas meias-irmãs. O perímetro escrotal está diretamente relacionado com a precocidade sexual e com a fertilidade do touro; indica o seu potencial para a produção de sêmen. Touros zebuínos adultos devem ter mais de 30 cm de perímetro escrotal. <br /><br /><b> 34) Que cuidados devem ser adotados no manejo de touros em monta natural, para manter a fertilidade?</b><br /><br />Antes de tudo, deve-se considerar o estabelecimento de uma estação de monta, preferencialmente de curta duração (2 a 3 meses). Durante este período, deve ser mantida a relação adequada touro:vaca; devem ser utilizados touros de mesma idade e tamanho por lote de fêmeas, com a finalidade de se reduzirem as disputas e a influência dos touros mais agressivos. No caso de os touros dominantes serem subférteis, a fertilidade do rebanho será seriamente reduzida. Assim, é necessário fazer o exame andrológico antes do período de monta, pois, por meio dele, serão identificados os animais com problemas, permitindo que medidas corretivas sejam adotadas a tempo de não comprometer a fertilidade do rebanho. <br /><br /><b> 35) Em que épocas os touros Nelore atingem a puberdade e a maturidade sexual?</b><br /><br />Em média, touros Nelore, criados em sistema extensivo, atingem a puberdade aos 18 meses de idade, embora este fato esteja mais relacionado com o peso do que com a idade. Durante a puberdade, a ocorrência de anormalidades espermáticas é muito alta, diminuindo à medida que o animal se aproxima da maturidade sexual. Em média, machos da raça Nelore atingem a maturidade sexual com cerca de 24 meses de idade.<br /><br /><b> 36) Qual a influência da variação estacional no desempenho reprodutivo de touros Zebu, em monta natural?</b> <br /><br />O peso do animal, o perímetro escrotal e as características do sêmen de touros são afetados pelas variações climáticas. Anomalias espermáticas, por exemplo, apresentam maiores índices de ocorrência no período de temperatura mais elevada e de maior umidade relativa do ar, independentemente do nível nutricional dos touros, embora dentro dos limites permitidos para uma boa fertilidade. Já o peso do animal e o perímetro escrotal são afetados negativamente durante o período seco. Como conseqüência, algumas características do sêmen são alteradas (volume, concentração etc.). A deficiência prolongada de nutrientes, durante o período seco, afeta vários mecanismos endócrinos, provocando a diminuição da secreção de hormônios ligados ao processo reprodutivo, ocasionando alterações da atividade testicular, reduzindo, assim, a capacidade reprodutiva dos machos.<br /><br /><b> 37) Touros devem receber algum tipo de suplementação durante a estação de monta?</b><br /><br />Depende das condições de alimentação dos touros no início do período de monta. A suplementação não será necessária se o período de monta ocorrer durante a estação chuvosa e os touros tiverem recebido alimentação adequada durante pelo menos 2 meses antes da monta. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /><b> 38) Quais os critérios de escolha para a compra de touros para rebanhos de corte?</b><br /><br />Além da caracterização racial, devem ser considerados: o aspecto sadio do animal (vivacidade, pêlo liso, mucosas brilhantes), bom desenvolvimento ponderal, bons aprumos e disposição para monta a campo e, sobretudo, boa fertilidade. A avaliação de fertilidade pode basear-se na constituição e volume dos testículos e no exame de sêmen. <br /><br /><b> 39) Qual a proporção normal de vacas em rebanhos de gado de corte? Por que os abates de vacas aumentam em determinados períodos e diminuem em outros?</b><br /><br />Proporções de vacas e de bezerros nos rebanhos de corte dependem do tipo de atividade pecuária desenvolvida na propriedade (se exclusivamente de cria, se de cria e recria, ou de cria, recria e engorda) e da eficiência reprodutiva do rebanho. Nos rebanhos comuns (de cria, recria e engorda), a proporção de vacas varia em torno de 35%, e a de bezerros, em torno de 20%. Se a eficiência reprodutiva do rebanho for alta, diminui a proporção de vacas e aumenta a de bezerros, ocorrendo o inverso nos rebanhos de baixa eficiência reprodutiva. Os abates de vacas aumentam em determinados períodos e diminuem em outros porque os abates variam com o ciclo pecuário (ciclo de preços do gado). A matança de vacas é o principal componente da variação do abate total, já que o abate de bois é mais estável. A matança de vacas aumenta nos períodos de preços baixos e diminui quando os preços sobem. <br /><br /><b> 40) O elevado abate de vacas pode comprometer o rebanho brasileiro?</b><br /><br />Nos rebanhos estabilizados, o abate de vacas além da taxa normal de descarte tende a reduzir o rebanho. Este, porém, não é o caso do rebanho brasileiro, que ainda está em crescimento. Nos rebanhos em crescimento, a matança de vacas além da taxa normal de descarte pode desestruturar o rebanho e reduzir o ritmo de seu crescimento, mas não chega a comprometer seu efetivo básico. É o que se observa nos ciclos pecuários: a taxa de crescimento cai nos períodos de preços baixos, quando os criadores vendem mais vacas para o abate, e cresce nos períodos de preços altos, quando o rebanho se recompõe. <br /><br /><b> 41) Como se calcula a taxa de crescimento do rebanho?</b><br /><br />A taxa de crescimento de um rebanho varia em função dos índices zootécnicos (taxas de natalidade e de sobrevivência de crias, idade das novilhas à primeira parição e taxa de substituição de matrizes) e é determinada pela seguinte fórmula:onde: i é a taxa de crescimento, n é o número de anos do período considerado, e R representa o efetivo do rebanho no início (R1) e no fim (Rn) desse período. Por exemplo, para se calcular a taxa de crescimento do rebanho brasileiro no período de 1970 a 1985, tem-se: R1 (1970) = 78,56 milhões de cabeças; Rn (1985) = 128,04 milhões de cabeças e n = 15 anos. Aplicando-se a fórmula, obtém-se a taxa de 3,31%. Isto significa que, naqueles 15 anos, o rebanho cresceu, em média, 3,31% ao ano. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<span style="font-family: inherit;"><b>Referência Bibliográfica:</b><br />http://www.sct.embrapa.br/500p500r/Topico.asp?CodigoProduto=00013710&CodigoCapitulo=15</span><div>
</div>
Técnico em Agropecuáriahttp://www.blogger.com/profile/00159796171893361096noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3158462570827598947.post-47082751463907485612012-05-18T21:21:00.002-04:002012-05-18T21:21:25.696-04:00Raça de equinos - Crioulo<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-BzTwq61nqKs/T7b1hZCPF3I/AAAAAAAAAa4/b80zn9hMy2Y/s1600/Crioulo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="375" src="http://3.bp.blogspot.com/-BzTwq61nqKs/T7b1hZCPF3I/AAAAAAAAAa4/b80zn9hMy2Y/s400/Crioulo.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Trata-se de um animal harmonioso nativo da República Argentina,
o crioulo pode ser encontrado, sob formas ligeiramente difrentes e uma grande
variedade de nomes. Com o chanfro acarneirado,<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
herança esta de sua ascendência ibérica, não possui a
desproporção que se observa no Andaluz e na maioria dos Mangalargas entre os
quartos traseiros Descendente dos animais ibéricos, a garupa genética é a do
Berbere e a do Árabe. O cavalo desapareceu dos territórios americanos na Pré
Historia, sendo reintroduzido somente na colonização ibérica. Os espanhóis, a
partir da América Central, levaram o cavalo para o Norte, ao México, e para o
Sul , até o Peru. Do México, o cavalo espalhou-se pelo que hoje constituiu os
Estados Unidos, e, do Peru, o cavalo seguiu para o sul, numa rota paralela à
costa do Oceano Pacífico, via Chile, até invadir a Argentina e o Rio grande do
Sul, onde o cultivamos, originalmente, no Brasil. Atualmente, a raça está sendo
bem difundida em todo território nacional. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Pelagem: Praticamente qualquer uma, predominante o baio
gateado ( com estrias escuras nos joelhos e jarretes). A pelagem dominante no
Brasil, a gateada, que é um báio com fio do lombo e às vezes zebruras. Além
dela encontram-se a moura, a rosilha, a alazã, a zaina, a tordilha, sendo ainda
freqüente no Brasil as pelagens malhadas: oveira e tobiana, indesejáveis.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Função: Trata-se de excepcional cavalo de lida, potente,
dócil e resistente, com incrível capacidade de trabalho e subsistência sob
condições. Nos dias atuais, está sendo descoberto pelos praticantes do hipismo
rural, com crescente sucesso esportivo. É educado num galope especial, curto,
porém continuado, que permite fazer muitos quilômetros por dia. Seu andamento
natural é o trote e o passo, num caminhar baixo, de acordo com os terrenos
planos do sul.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
PADRÃO DA RAÇA:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
1 – CABEÇA:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
PERFIL: Sub-Convexo; Retilíneo; Sub-Côncavo<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
COMPRIMENTO: Curta<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
GANACHA: Delineada; Forte e moderadamente afastada<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
LARGURA: Fronte – larga e bem desenvolvida<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Chanfro – Largo e curto<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
ORELHAS: Afastadas; Curtas; Bem inseridas; Com mobilidade<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
OLHOS: Proeminência; Vivacidade<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
2 – PESCOÇO:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
INSERÇÕES: Cabeça – Limpa e resistente;Tórax – Rigorosamente
apoiada no peito<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
BORDO SUPERIOR: Sub-Convexo; Crinas grossas e abundantes<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
BORDO INFERIOR: Retilíneo<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
LARGURA: Amplo; Forte; Musculoso<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
COMPRIMENTO: Mediano<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
3 – LINHA SUPERIOR:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
CERNELHA: Destaque moderado; Musculosa<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
DORSO: Mediano; Musculoso; Bem unido a cernelha e ao lombo<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
LOMBO: Musculoso; Unindo suavemente o dorso e a garupa<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
GARUPA: Moderadamente larga e comprida; Levemente inclinada
proporcionando<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
boa descida muscular para os posteriores<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
COLA: Com a inserção dando uma perfeita continuidade à linha
superior da garupa.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Sabugo curto e grosso, com crinas grossas e abundantes.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
4 – TÓRAX, VENTRE E FLANCO:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
PEITO: Amplo; Largo; Profundo; Encontros bem separados e
musculosos<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
PALETAS: Inclinação mediana; Comprimento mediano;
Musculosas, caracterizando<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
encontros bem separados<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
COSTELAS: Arqueadas e profundas<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
VENTRE: Sub –Convexo, com razoável volume; Perfeitamente
unido ao tórax e flanco<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
FLANCO: Curto; Cheio; Unindo harmonicamente o ventre ao
posterior<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
5 – MEMBROS ANTERIORES E POSTERIORES:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
BRAÇOS E COTOVELOS: Musculosos; Braços inclinados; Com
cotovelos afastados<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
do tórax<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
ANTEBRAÇOS: Musculosos; Aprumados; Afinando-se até o joelho<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
JOELHOS: Fortes, nítidos, no eixo<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
CANELAS: Curtas, com tendões fortes e definidos; Aprumadas<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
BOLETOS: Secos, arredondados, fortes e nítidos; Machinhos na
parte posterior<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
QUARTELAS: De comprimento médio; Fortes, espessas, nítidas e
medianamente<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
inclinadas<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
CASCOS: De volume proporcional ao corpo, duros, densos,
sólidos, aprumados e<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
medianamente inclinados. De preferência, pretos<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
QUARTOS: Musculosos, com nádegas profundas. Pernas moderadamente
amplas e,<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
musculosas interna e externamente<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
GARRÕES: Amplos, fortes, secos. Paralelos ao plano mediano
do corpo, com ângulo<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
anterior medianamente aberto<o:p></o:p></div>Técnico em Agropecuáriahttp://www.blogger.com/profile/00159796171893361096noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3158462570827598947.post-40959128282536309432012-05-18T21:20:00.001-04:002012-05-18T21:20:19.897-04:00Raça de equinos - Campolina<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-grgyhFXHIMg/T7b1S--FzuI/AAAAAAAAAaw/En_i6tClJpc/s1600/Campolina.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="336" src="http://2.bp.blogspot.com/-grgyhFXHIMg/T7b1S--FzuI/AAAAAAAAAaw/En_i6tClJpc/s400/Campolina.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Trata-se de um animal de grande<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
estatura e marchador. Possue as<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
características básicas do Marchador<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Mangalarga, do qual foi evoluído, mas<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
em porte mais imponente. A cabeça é<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
forte e muitas vezes o chanfro é<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
acarneirado, mais próximo ao perfil do<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Crioulo do que propriamente do<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Mangalarga, os anteriores são mais<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
imponentes que os quartos posteriores,<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
sendo os ombros fortes e inclinados e a cavidade toráxica
ampla e profunda, canas<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
curtas e de bons ossos, mas, proporcionalmente, a garupa é
estreita.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
A base da raça, o Marchador e, ainda, o Crioulo (que era
levado do Rio Grande do Sul<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
para Minas Gerais) é, proveniente dos animais trazidos da
Península Ibérica, portanto,<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Berbere e Árabe.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
O Criador Cassiano A. da Silva Campolina ganhou uma égua,
Medéia, da raça<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Marchador Mangalarga, que havia sido cruzada com um garanhão
Andaluz, de<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Antônio Cruz, que pretendia obter um produto mais robusto.
Nasceu um potro,<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Monarca, do qual se desenvolveu a raça, recebendo infusões
de sangue Anglo -<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Normando (do Garanhão Menelicke e, posteriormente, de PSI.)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Originalmente, o Campolina foi utilizado para a tração de
tróleis e carruagens.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Atualmente, é um excelente animal para o lazer, reunindo o
conforto da marcha ao<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
porte robusto para passeios rurais.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Altura: Se provir de boa criação, atinge 1,65m. Pelagem:
Além das básicas, alazã e<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
castanha, há a báia, de cor amarelada, crinas e membros
negros e , às vezes, zebruras<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
listras, raia da cernelha à garupa, etc.<o:p></o:p></div>Técnico em Agropecuáriahttp://www.blogger.com/profile/00159796171893361096noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3158462570827598947.post-17096474538426899792012-05-18T21:19:00.001-04:002012-05-18T21:19:21.299-04:00Raça de equinos - Búlgaro<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-P_wGU77cCyo/T7b1EBw0LpI/AAAAAAAAAao/UV3M6gKDmFQ/s1600/B%C3%BAlgaro.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="332" src="http://2.bp.blogspot.com/-P_wGU77cCyo/T7b1EBw0LpI/AAAAAAAAAao/UV3M6gKDmFQ/s400/B%C3%BAlgaro.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Também conhecido como Búlgaro<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Oriental, trata-se de um Anglo -<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Árabe, na realidade! As<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
características são as uma estrutura<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
longilínea, altiva, chanfro reto às<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
vezes até côncavo; a garupa<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
horizontal do Árabe e a espádua<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
oblíqua do PSI.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
A mesma do Anglo - Árabe e Berbere<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
com o autóctone britânico,<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
descendente do Berbere préhistórico.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Há numerosos países que desenvolvem supostas raças nacionais
que, na realidade, não<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
passam de uma versão local de outra raça. Obviamente, tais
supostas raças precisam<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
entrar em trabalhos como este, já que possuem registro. Em
alguns países, a raça ao<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
menos é formada em diversas etapas, recebendo diferentes
infusões periódicas de<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
numerosas raças, na procura de determinado padrão. Isto foi
feito, no Brasil, em<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
relação ao Campolina, e atualmente do Brasileiro de Hipismo.
Contudo, o Búlgaro é<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
simplesmente um Anglo Árabe , sem qualquer outra influência
racial. Trata-se de<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
animal criado pela Fazenda Estatal Vassil Kolarov.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Função: Os animais são empregados tanto no salto, embora não
possuam estatura<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
recomendável, quanto em corridas de obstáculos, para as
quais são ideais, unindo a<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
velocidade do PSI à resistência do Árabe.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Altura: Embora o haras estatal só introduza novas cruzas com
PSI na atualidade, a<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
média é de 1,53m.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Pelagem: As usuais alazã e castanha. Por motivos de
preferência estética, os búlgaros<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
concentram a seleção em pelagens alazã e castanho
praticamente negro, desprezando o<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
castanho comum, de tom marrom :<o:p></o:p></div>Técnico em Agropecuáriahttp://www.blogger.com/profile/00159796171893361096noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3158462570827598947.post-4698970380872556812012-05-18T21:18:00.001-04:002012-05-18T21:18:08.633-04:00Raça de equinos - Bretão de Tiro<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-e24wzsluxa8/T7b0wR3mN1I/AAAAAAAAAag/-hRV6IQESxw/s1600/Bret%C3%A3o+de+Tiro.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="360" src="http://4.bp.blogspot.com/-e24wzsluxa8/T7b0wR3mN1I/AAAAAAAAAag/-hRV6IQESxw/s400/Bret%C3%A3o+de+Tiro.gif" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O Bretão é um animal nativo da região bretã francesa e<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
foi sendo cruzado, através dos tempos, com as demais<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
raças de tiro, como as raças Percheron, Ardenesa e<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Bolonhesa. Da tração de coches, após cruzas com o<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Hackney e o Tratador Norfolk. As cruzas com Árabe e o<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Puro -Sangue Inglês resultaram em um Bretão para<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
charretes e até mesmo a montaria.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
O Chamado Bretão de Tiro, que pode atingir até a altura de
1,60m ainda usado na<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
agricultura; o tratador ainda potente, com 1,50m de altura,
serve para as carruagens e,<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
finalmente, o Bretão, que alguns apelidaram de Corlay, com
1,52m, serve para<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
montaria.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
A herança genética do Bretão é a mesma dos demais cavalos
nórdicos, ou seja, do<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Berbere pré-histórico que veio da Ásia para a Europa pela
rota das estepes e originou<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
os chamados cavalos da floresta. Na atualidade, o Bretão
sofreu infusões de sangues<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
oriental e Anglo - saxão.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Altura: Como vemos acima, pelas funções a que se<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
destinam determinadas criações, o animal pesado de<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
tiro não deve variar muito de 1,60m, assim como o de<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
tração a trote não deve variar muito de 1,50m. Contudo,<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
o tipo mais leve pode perder porte até cair a 1,48m.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Pelagem: Temos básicas, alazã e castanha, com grande ocorrência
do ruão, mescla de<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
pêlos vermelhos, negros e brancos. Contudo, é muito rara a
aparição do castanho<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
quase negro, como se desconhece o tordilho.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
O pescoço correspondente ao conjunto, é curto, grosso e
arqueado. As orelhas são<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
pequenas e móveis. A cabeça é quadrada e de perfil reto. A
anca são largas e<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
quadradas, com musculatura acentuada e movimentação
particularmente franca e<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
livre. As pernas são curtas e fortes, com pouco plumagem e
os pés duros, bem formados<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
e não muito grandes. A cauda, costuma-se encurtar como a do
norman cob.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>Técnico em Agropecuáriahttp://www.blogger.com/profile/00159796171893361096noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3158462570827598947.post-27917181977479886812012-05-18T21:13:00.006-04:002012-05-18T21:13:53.953-04:00Raça de equinos - BRABANTINO (Brabant)<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-mHEgfnAmk6Q/T7bzvCXHXAI/AAAAAAAAAaY/EZx0NMg5ioM/s1600/BRABANTINO+(Brabant).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="328" src="http://3.bp.blogspot.com/-mHEgfnAmk6Q/T7bzvCXHXAI/AAAAAAAAAaY/EZx0NMg5ioM/s400/BRABANTINO+(Brabant).jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 19px; line-height: 21px;"><b><br /></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p> </o:p>O Brabantino é possuidor das usuais</div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
características dos potentes cavalos de<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
tração, com o pescoço bem<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
desenvolvido, conjunto dorso/anca bem<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
curto, pernas curtas e grossas, etc.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Contudo, para os que já ,conseguem ir<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
sentindo as pequenas nuanças da<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
conformação eqüina, não é difícil<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
distinguir o Brabantino dos demais<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
pela sua cabeça desproporcionalmente<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
pequena em relação ao corpo, e por sua grande estatura.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
o Brabantino é tido por muitas autoridades como o verdadeiro
chefe de raça de todos<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
os cavalos nórdicos, o primordial cavalo das florestas que
se desenvolveu a partir do<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Berbere pré - histórico.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Como o original cavalo dito de sangue frio ( mera expressão
referente à região nórdica<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
a ao temperamento frio), o Brabantino foi a base dos demais
cavalos pesados da<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Bélgica, do Norte da França, etc. Alguns o chamaram de
cavalo de Flandes, raça que<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
não existe, exceto em citações históricas, tratando-se,
portanto, do Brabantino mesmo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Embora outras raças tenham sido desenvolvidas a partir deste
cavalo, através de<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
cruzas, sobretudo, com cavalos orientais, o brabantino é<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
cultivado e selecionado, até os dias atuais, mantendo as<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
suas características<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
obviamente, trata-se de um animal de tração, mas a sua<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
nobreza faz com que os seus atuais criadores, quando<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
puristas, o reservam para exposições.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Altura: Nórdicos puro, supera 1,70m na cernelha.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Pelagem: Embora outras sejam possíveis, a usual é a do<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
ruão, mescla de pêlos vermelhos, negros e brancos, com
pequenas manchas negras pelo<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
corpo todo.<o:p></o:p></div>Técnico em Agropecuáriahttp://www.blogger.com/profile/00159796171893361096noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3158462570827598947.post-26822290893854465182012-05-18T21:12:00.001-04:002012-05-18T21:12:30.368-04:00Raça de equinos - Bolonhês<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-ESbubGYWBdM/T7bzcrQDRPI/AAAAAAAAAaQ/vph4QsbnM4o/s1600/Bolonh%C3%AAs.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="356" src="http://3.bp.blogspot.com/-ESbubGYWBdM/T7bzcrQDRPI/AAAAAAAAAaQ/vph4QsbnM4o/s400/Bolonh%C3%AAs.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 19px; line-height: 21px;"><b><br /></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
O Bolonhês é um dos cavalos mais<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
harmoniosos cavalos de tiro da<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Europa, pois a infusão de sangue<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
oriental foi muito forte. Assim, apesar<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
de possuir as características gerais do<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
animal de tração, como o aspecto<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
compacto e as pernas curtas e grossas,<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
com articulações grandes, possui<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
também um chanfro bastante reto e às<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
vezes até côncavo, lembrando o perfil<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
do Árabe. As orelhas são pequenas, o<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
pescoço poderoso, as crinas são<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
espessas e a pelagem sedosa é<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
usualmente tordilha.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Desenvolvido no Norte da França, na região de País de
Calais, trata-se do resultado de<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
inúmeras cruzas através dos séculos, tendo como base o
cavalo nórdico (que alguns<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
preferem denominar das florestas) cujas origens milenares
estão na migração do<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Berbere que se deslocou para o Oeste pela Europa. Na Idade
Média houve grande<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
infusão de sangue Andaluz, ou seja, mais carga genética de
origens Berbere e Árabe.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Como todos os animais nórdicos, a potência foi sempre um
elemento primordial a ser<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
explorado pelo homem primitivo, sendo vital nos seus
primeiros esforços agrícolas,<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
comerciais e militares, lançando mão do cavalo para puxar
arados, transportar<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
carretas de produtos, transportar carretas de produtos e,
finalmente, artefatos bélicos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
No caso específico do Bolonhês, contudo, o animal foi
utilizado ainda como montaria<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
na Idade Média, suportando a carga de um cavalheiro com sua
pesada armadura<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
blindada.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Função: Na atualidade, puxar arados em granjas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Altura: Em torno de 1,62m; no máximo 1,65m.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Pelagem: As pelagens são as básicas, castanha e alazã, mas
quase todos se tornam<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
tordilhos com o tempo.<o:p></o:p></div>Técnico em Agropecuáriahttp://www.blogger.com/profile/00159796171893361096noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3158462570827598947.post-91570314754882243792012-05-18T21:11:00.001-04:002012-05-18T21:11:19.588-04:00Raça de equinos - Berbere<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-LzKXLCc4txA/T7bzJIVdctI/AAAAAAAAAaI/ya11XMSj7oE/s1600/Berbere.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="348" src="http://1.bp.blogspot.com/-LzKXLCc4txA/T7bzJIVdctI/AAAAAAAAAaI/ya11XMSj7oE/s400/Berbere.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Função: É o cavalo de sela ideal nos países<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Árabes, sendo, como o Árabe, também um<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
excelente raçador para formar plantéis de<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
mestiços de lida ou esporte.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Altura: de 1,52 a 1,60m.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Pelagem: Alazã ou castanha, passível de se<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
tornar tordilha se pelo menos um dos<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
genitores também o for.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
De uma maneira simplista se poderia dizer<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
que o Berbere é um Árabe de perfil<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
acarneirado, ou, então, que o Berbere é um Andaluz menor,
portanto, devemos reparar<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
que o chanfro não é côncavo e que o pescoço é menos sinuoso que
o Árabe, embora<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
haja, ainda, uma leve diferença na garupa: a do Berbere é
menos reta, sendo mais<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
arredondada e, por conseqüência, a inserção do rabo se
verifica mais baixa<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Tanto o Berbere quanto o Árabe são descendentes diretos do
que alguns denominam de<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
o Cavalo Ágil, ou seja, o Berbere e o Árabe são primos -
irmãos, raças puras no<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
processo evolutivo. Por este motivo, há muitos que confundem
as duas estirpes ou<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
ignoram a denominação de berbere para se referir às duas
raças, indistintamente,<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
como sendo Árabes, simplesmente. Há alguma justificativa
para isto: afinal, o que se<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
considera moderadamente como o mais puro dos cavalos Árabes,
que é proveniente dos<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
desertos egípcios, sem dúvida é descendente da cruza das
duas estirpes.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
O Berbere foi levado da Ásia, por Tribos nômades, tanto para
o Oriente Médio (onde se<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
encontrou com o Árabe) quanto para o Norte da Europa,
prosseguindo para o Sudoeste<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
até a península ibérica.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Na realidade, tanto no tempo das invasões muçulmanas quanto
na cavalaria dos países<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Árabes da atualidade, o cavalo utilizado é o Berbere, por
seu porte maior.<o:p></o:p></div>Técnico em Agropecuáriahttp://www.blogger.com/profile/00159796171893361096noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3158462570827598947.post-1900820168457188872012-05-18T21:10:00.001-04:002012-05-18T21:10:08.009-04:00Raça de equinos - Baio de Cleveland<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-UwVCVsbDK9E/T7by3iOb-II/AAAAAAAAAaA/0n2YiVDe5Vo/s1600/Baio+de+Cleveland.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="362" src="http://1.bp.blogspot.com/-UwVCVsbDK9E/T7by3iOb-II/AAAAAAAAAaA/0n2YiVDe5Vo/s400/Baio+de+Cleveland.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Função: atualmente, é uma raça muito<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
utilizada para puxar carruagens reais, servir<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
de montaria oficial da rainha Elizabeth II, ou<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
para as caçadas à raposa.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Altura: de 1,52 a 1,61m<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Pelagem: Baio é tradução de em inglês,<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
significando o nosso castanho.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
É uma das raças que possui a cabeça convexa,<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
ou acarneirada, tendo pelagem uniformemente<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
castanha, embora com eventuais tufos brancos nas
extremidades dos membros.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
A cabeça é grande, o corpo é poderoso, com ampla cavidade
toráxica e quartos<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
traseiros potentes e cauda de implante alto. Os membros são
um tanto curtos mas boa<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
ossatura.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Trata-se do cavalo que mais se poderia considerar o eqüino
autóctone da Inglaterra .<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Deve descender de estirpes primordiais, tendo sofrido
periódicas cruzas por parte de<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
animais trazidos por invasores, como os nórdicos dos saxões
ou os Andaluzes dos<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
normandos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Nos últimos 100 anos sofreu, ainda, alguma infusão de Puro -
Sangue Inglês, o que,<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
contudo, não afetou o seu temperamento, continuando a ser um
animal paciente e até<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
pachorrento, sem o gênio irrequieto do PSI.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
O Baio de Cleveland é usado pelas diversas nações, ou
tribos, britânicas desde tempos<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
imemoriais. Já foi conhecido pela denominação de Chapman, e
era o animal ideal, nos<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
vilarejos ingleses, tanto para puxar suas carroças, quanto
para ser utilizado montando.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Nos séculos 17 e 18 a sua presença era generalizada na
Inglaterra, e muitos nobres que<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
se dedicaram à formação do PSI, o fizeram cruzando garanhões
Árabes com matrizes<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
de Cleveland, sobretudo em York-Shire<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>Técnico em Agropecuáriahttp://www.blogger.com/profile/00159796171893361096noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3158462570827598947.post-77073536249572348982012-05-18T21:08:00.005-04:002012-05-18T21:08:57.497-04:00Raça de equinos - Argentino<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-yl-42LzC2xE/T7bynCA-FOI/AAAAAAAAAZ4/9702mxI4nIw/s1600/Argentino.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="335" src="http://4.bp.blogspot.com/-yl-42LzC2xE/T7bynCA-FOI/AAAAAAAAAZ4/9702mxI4nIw/s400/Argentino.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Função: Animal altamente competitivo para os<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
esportes amadores.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Altura: Quando atingem de 1,60 a 1,70m são<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
destinados ao salto ou ao adestramento;<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
quando menores que 1,50m são destinados ao<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
pólo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Pelagem: Alazã, castanha e tordilha.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Animal harmonioso que se confundiria com o<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Anglo Árabe se não fosse a chanfro convexo em<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
vez de reto ou até mesmo côncavo do Anglo- Árabe. Possui
porte altivo como um Puro-<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Sangue Inglês, embora os indivíduos de conformação ideal
sejam mais curtos de dorso<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
e anca, possuam braços mais verticais e quartelas mais
curtas que o PSI.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Originalmente denominado de Anglo- Argentino, este cavalo
excepcional para a<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
prática de esportes amadores resultou da cruza do puro-
Sangue Inglês com o Crioulo;<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
portanto, tem sangue Árabe e Berbere, basicamente, as raças
formadoras do PSI e do<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Andaluz, este sendo o gerador do Crioulo na América do Sul.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
As pastagens Argentinas são mundialmente famosas por sua
excelência para a<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
equinocultura . Além da criação de excepcionais Crioulos,
usados precipuamentes na<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
lida, os argentinos desenvolveram uma raça voltada para o
esporte, através da cruza<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
com o PSI.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Do cavalo de corrida obtiveram o porte e a vivacidade; do
crioulo colheram a<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
resistência e os úmeros mais verticais e quertelas mais
curtas, que fazem o animal<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
perder em velocidade mas ganhar em termos de resistência,
sobretudo, nos saltos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1983, a raça foi oficialmente redenominada de Sela -
Argentina, tanto por motivos<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
políticos resultantes do conflito com a Inglaterra sobre a
posse das ilhas Malvinas<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
quanto para evitar incongruências quando da utilização de
linguagens germânicas,<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
como as Trakehner, Hanoveriana etc., em novas cruzas na
atualidade.<o:p></o:p></div>Técnico em Agropecuáriahttp://www.blogger.com/profile/00159796171893361096noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3158462570827598947.post-21042214886687448372012-05-18T21:07:00.005-04:002012-05-18T21:07:54.882-04:00Raças de equinos - Ardenês Ardennais<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-wI9rw9PaNmw/T7byWELWLmI/AAAAAAAAAZw/oiw3b6mmLgc/s1600/Arden%C3%AAs+Ardennais.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="243" src="http://3.bp.blogspot.com/-wI9rw9PaNmw/T7byWELWLmI/AAAAAAAAAZw/oiw3b6mmLgc/s400/Arden%C3%AAs+Ardennais.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Identificação: Cavalo de tração,<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
compacto e musculoso, com membros<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
desproporcionadamente curtos e de<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
ossatura extremamente larga abaixo<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
dos joelhos e dos curvilhões . A cabeça<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
é uniformemente grande e levemente<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
convexa. A potência do pescoço e dos<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
músculos, tanto da paleta quanto da<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
garupa e nádegas, faz parecer que não<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
há dorso ou anca entre o peito e os<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
quartos posteriores . As patas são<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
grandes e peludas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Carga Genética: Trata-se de uma raça autóctone da França e
da Bélgica, uma<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
linhagem que evoluiu no Norte da Europa a partir da milenar
migração do Berbere,<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
cuja rota se fez da Ásia Central para o Oeste,
transformando-se num ramo do chamado<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Cavalo Nórdico.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Histórico: A raça possui sua aparência atual há mais de dois
mil anos, ao que se sabe,<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
sendo primordialmente da França e da Bélgica, embora o
cavalo das Ardenas tenha<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
sido levado, posteriormente, para a Suécia também.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Supostamente, trata-se de uma das linhagens autóctones das
nações francas,<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
mencionada por Júlio César em suas narrativas das guerras no
que ele chamava de<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Gália. Na Suécia, a utilização da raça é recente e a<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
potência dos animais sofre nas regiões escandinavas mais<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
frias.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Função: até a era da mecanização, o Ardenês, assim<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
como outros cavalos de tiro nórdicos, prestou inestimável<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
contribuição à agricultura.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Nos dias atuais, contudo, seus serviços não estão de todo<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
dispensados, sendo utilizados em regiões madeireiras de
difícil acesso para veículos,<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
mesmo para tratores.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Altura: na França e na Bélgica, em torno de 1,53m e, na
Suécia, pode atingir 1,60m,<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
sendo, porém, menos compacto e musculoso.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Pelagem: Alazã e castanha, com casos de castanho-
interpolado (ruão), ou seja, mescla<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
de pêlos brancos, negros e vermelhos, ou de brancos e
vermelhos, com crinas e<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
membros negros.<o:p></o:p></div>Técnico em Agropecuáriahttp://www.blogger.com/profile/00159796171893361096noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3158462570827598947.post-58612385919727525362012-05-18T21:04:00.004-04:002012-05-18T21:04:46.342-04:00Raça de equinos - Appaloosa<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-M0sE3lTtU44/T7bxl4T0LJI/AAAAAAAAAZo/7Fqtv3Gba88/s1600/Appaloosa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="370" src="http://2.bp.blogspot.com/-M0sE3lTtU44/T7bxl4T0LJI/AAAAAAAAAZo/7Fqtv3Gba88/s400/Appaloosa.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O gene que faz o cavalo malhado é tão antigo</div>
<div class="MsoNormal">
quanto o próprio eqüídeo mas, o crédito pela</div>
<div class="MsoNormal">
criação de uma raça distintiva de pelagem</div>
<div class="MsoNormal">
mosqueada cabe modernamente aos índios Nez</div>
<div class="MsoNormal">
Percé da América do Norte, que vivem no</div>
<div class="MsoNormal">
noroeste Nez Percé da AMérica do Norte, que</div>
<div class="MsoNormal">
viviam no noroeste do atual estado do Oregon.</div>
<div class="MsoNormal">
Suas terras incluíam o vale do rio Palouse (ou</div>
<div class="MsoNormal">
Palousy), e foi o rio que deu nome aos cavalos.</div>
<div class="MsoNormal">
Geneticamente, os animais tinham sangue Árabe, Berbere e a
fusão destes com os<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
autóctones, ibéricos, o Andaluz. Os animais que traziam na
sua carga genética esta<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
peculiaridade de pelagem, provavelmente eram descendentes de
Árabes de origem<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
persa.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Todos os eqüinos das Américas descendem dos cavalos
reintroduzidos pelos<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
conquistadores ibéricos. Os indígenas norte- americanos
capturaram eqüinos trazidos<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
pelos exércitos espanhóis que invadiram o México.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
A raça desenvolveu-se no século XVIII, com base nos cavalos
trazidos pelos espanhóis.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Nesse lote havia exemplares de pelagem salpicada
descendentes remotos de cavalos da<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
África Central. Os Nez Percé, que eram grandes criadores de
cavalos, praticavam<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
rigorosas políticas seletivas. Finalmente obtiveram um cavalo
capacitado para<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
qualquer trabalho, de aspecto inconfundível, além de
essencialmente prático.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1877, a tribo e a manada quase foram exterminadas quando
o governo da União<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
ocupou as reservas. Todavia, em 1938, com a fundação do
Appaloosa Horse Club, em<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Moscow, Idaho, a raça começou a renascer das cinzas. Seu
registro é hoje o terceiro<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
mais numeroso do mundo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
No Brasil, a raça foi introduzida pelo criador Carlos Raul
Consoni, na década de 70,<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
em São Paulo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Um Appaloosa é identificado, de imediato, pelas pintas que
apresenta na sua pelagem,<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
usualmente concentradas numa região do corpo, como a garupa,
mas pode apresentarse<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
com pintas em todo o corpo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Em termos de estrutura, é semelhante ao Quarto de Milha de
lida, ou seja, um animal<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
mais troncudo do que longilíneo, apresentando sólida
ossatura. Os olhos possuem<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
esclerótica branca em torno da íris; a cabeça de desenho
refinado, com caráter<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
distintivo; a pele do nariz conspicuamente mosqueada; possui
lineamente compacto,<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
com quarto robusto, resultado da introdução de sangue quarto
de milha; os membros<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
são adequados, um pré-requisito de qualidade e os cascos são
duros, em geral com<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
listras verticais. Altura: de 1,42 a 1,52m.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
O Appaloosa moderno é reprodutor, mas também animal de
competição (corrida e<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
salto), notável pela resistência, vigor e boa índole.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Praticamente qualquer fundo básico sobre o qual se
apresentem as pintas, que podem<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
ser claras ou escuras, para contrastar. Há cinco pelagens
oficiais de Apaloosa: blanket<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
(cobertor), marble (mármore), leopard (leopardo), snowflake
(floco de neve) e frost<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
(geada). O Appaloosa é dócil, ágil e vigoroso, um excelente
animal de lida, além de ser<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
cultivado por simples motivos estéticos.<o:p></o:p></div>Técnico em Agropecuáriahttp://www.blogger.com/profile/00159796171893361096noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3158462570827598947.post-40642060374576111152012-05-18T21:02:00.003-04:002012-05-18T21:02:40.552-04:00Raça de equinos - Árabe<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-YyIH0AyaNyI/T7bwThiQrFI/AAAAAAAAAZg/lRbQmUvKN7s/s1600/%C3%81rabe.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="285" src="http://3.bp.blogspot.com/-YyIH0AyaNyI/T7bwThiQrFI/AAAAAAAAAZg/lRbQmUvKN7s/s320/%C3%81rabe.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O cavalo da raça Árabe é rapidamente identificado pela
cabeça delicada, com seu perfil côncavo, olhos expressivos, orelhas pequenas e
focinho curto. Igualmente, outra característica marcante é formado do pescoço e
o seu porte: sinuoso e arqueado, chamado de cisne, e o cavalo o torna mais</div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
expressivo, elevando a cabeça. Finalmente, sua garupa é
praticamente reta e o rabo, com inserção alta, é levantado pelo animal, como
que desfraldando a cauda. Carga Genética: Trata-se da raça básica que deu carga
genética às demais cultivadas na atualidade.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Quando o cavalo evoluiu, através de milhões de anos, desde a
Pré- História, partiu da<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Ásia Central uma linhagem de animais delicados e
exuberantes, denominados por<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
muitos pesquisadores como o Cavalo Ágil. Esta linhagem
desceu para os desertos da<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
península arábica e, posteriormente, pelo Egito, chegou aos
desertos do Norte da<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
África.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal">
As invasões muçulmanas e os animais capturados por Europeus
em combate com os árabes, difundiram a raça por toda a parte. A criação teve
seu auge nos sultanatos turcos, depois decaiu com o fim do Império turco, para
ressurgir graças ao interesse de criadores europeus. Trata-se de um grande
raçador, dando nobreza aos produtos resultantes de sua cruza com equinos de
raças mais rudes; nos esportes, sua fantástica resistência é quase insuperável.
O Cavalo Árabe tem uma cabeça pequena e côncava, percoço arqueado, linha de garupa
horizontal e cauda levantada de inserção alta. Altura: de 1,42 a 1,51m, embora
os puristas não aceitem mais de 1,45m como ideal. Pelagem: Castanha ou alazã,
passível de tornar-se tordilha se pelo menos um dos genitores o for.</div>
<br />
<div class="MsoNormal">
PADRÃO DA RAÇA: (ABCCA)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Muitas das atuais características do cavalo árabe resultam
de sua adaptação ao<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
deserto. São, com certeza, aspectos de sua conformação
primitiva que foram<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
privilegiados, selecionados e desenvolvidos com grande
sabedoria pelos beduínos. Isso<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
foi realizado com tal maestria através de conceitos e
ensinamentos passados de<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
geração para geração durante milênios, que nenhum hipólogo
ou compêndio sobre<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
eqüinos se recusa ou mesmo titubeia em afirmar que o Puro
Sangue Árabe é o mais<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
perfeito animal e o verdadeiro protótipo do cavalo de sela.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Os olhos - Os olhos do cavalo árabe são típicos de muitas
espécimes de animais do<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
deserto. Grandes e salientes, eles são responsáveis por
prover o animal de uma<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
excelente visão, a qual alertava os primitivos cavalos
Árabes dos ataques de seus<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
predadores.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Narinas - As narinas do cavalo Árabe que se dilatam quando
ele corre ou está<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
excitado, proporcionam uma grande captação de ar.
Normalmente as narinas se<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
encontram semi-cerradas reduzindo a poeira proveniente da
respiração nos climas<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
mais secos como no deserto.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Maxilares - O tamanho e a grande separação entre os
maxilares ou ganachas no<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
cavalo Árabe proporcionam um bom espaço para a passagem de
sua desenvolvida<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
traquéia - provavelmente esse é um outro fator de adaptação
para aumentar a captação<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
de ar.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Carregamento de cabeça - O carregamento natural de cabeça do
cavalo Árabe é muito<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
mais alto do que qualquer outra raça, especialmente ao
galope. O alto carregamento<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
da cabeça facilita a passagem do ar, abrindo as flexíveis
narinas e alongando a<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
traquéia. É comprovado que os cavalos Árabes possuem maior
número de células<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
vermelhas que as outras raças, o que pode indicar que o cavalo
Árabe usa o oxigênio<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
mais eficientemente.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Pele - A pele negra por debaixo dos pêlos do cavalo Árabe é
visível devido à delicadeza<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
ou ausência de pêlos em torno dos olhos e focinho. Essa pele
escura em torno dos olhos<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
reduz o reflexo da luz do sol e também protege contra
queimaduras. A fina pele do<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
cavalo Árabe proporciona a rápida evaporação do suor
resfriando o cavalo mais<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
rapidamente.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Irrigação Sanguínea - As veias que se tornam visíveis por
saltarem à flor da pele<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
quando o cavalo Árabe enfrenta um grande esforço físico, em
contato com o ar,<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
resfriam rapidamente a circulação sanguínea, proporcionando
maior conforto em<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
longas jornadas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Crina - Os pêlos da crina são normalmente finos e longos,
protegendo a cabeça e o<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
pescoço da ação direta do sol. O longo topete na testa
também protege os olhos do<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
reflexo e da poeira.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Focinho - O pequeno e cônico focinho também deve ser
creditado de sua herança do<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
deserto. A escassez de alimentos deve ter reduzido o focinho
para o admirado tamanho<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
e formato de hoje. Os finos e ágeis lábios provavelmente são
resultados dos ralos<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
pastos do deserto. Os cavalos dos beduínos pastoreavam
apenas esporadicamente<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
comendo poucos chumaços de grama aqui e ali, enquanto
seguiam em suas longas<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
jornadas. Lábios ágeis podem rapidamente se prover de
pequenas porções de ralas<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
gramas e ervas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Estrutura Óssea - É fato que muitos cavalo Árabes possuem
apenas cinco vértebras<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
lombares, diferentes das seis comuns em outras raças. Essa
vértebra a menos explica o<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
pequeno lombo e a resultante habilidade em carregar grandes
pesos<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
proporcionalmente ao seu tamanho. No entanto, modernas
autoridades do cavalo<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Árabe, como Gladys Brown Edwards, afirmam que não são todos
que possuem cinco<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
vértebras, muitos possuem o padrão de seis vértebras. Até
hoje não é sabido qual<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
número mais comum de vértebras no cavalo Árabe e não há
evidência de que o Árabe<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
que possui cinco seja mais puro ou mais desejável do que o
que possui seis.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Carregamento da Cauda - O alto e natural carregamento da
cauda é resultado da<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
singular estrutura óssea do cavalo Árabe. A primeira
vértebra da cauda, que se liga à<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
parte interna da garupa é levemente inclinada para cima, ao
contrário de outras raças<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
que se inclina para baixo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
A cabeça - A distinta beleza do cavalo Árabe é uma das
principais marcas do tipo da<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
raça. O clássico perfil é marcado por duas características:
jibbah e afnas, muito<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
admiradas pelos beduínos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Jibbah - é a protuberância acima dos olhos. Nem todos os
cavalo Árabes maduros<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
possuem, mas ele é óbvio nos potros. O Jibbah aumenta o
tamanho da cavidade nasal<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
proporcionando maior capacidade respiratória.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Afnas - O afnas é a chamada "cabeça chanfrada". O
chanfro é a depressão no osso<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
frontal da cabeça entre os olhos e o focinho, ele apresenta
uma curva côncava no perfil<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
da cabeça. Embora o Afnas fosse admirado pelos beduínos como
um aspecto de beleza,<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
nem todos os seus cavalos possuíam o chanfro pronunciado, da
mesma forma que hoje<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
nem todos os modernos cavalos Árabes possuem esse perfil.
Mas uma cabeça é<o:p></o:p></div>
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considerada boa e típica quando possui:olhos grandes,
salientes, bem separados e<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
situados logo abaixo da testa;testa larga;narinas grandes e
flexíveis;cabeça<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
descarnada e seca;a expressão geral é alerta, inteligente e
vivaz.Os chamados "olhos<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
humanos" ou "branco nos olhos" no qual é
visível a esclerótica branca em torno da íris<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
é um ponto polêmico na criação do cavalo Árabe. Margaret
Greeley em seu livro<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
"Arabian Exudus" cita Wilfrid Blunt afirmado que o
branco nos olhos não era um sinal<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
de mau temperamento, pelo contrário, era uma característica
desejada pelos beduínos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Muitos juízes e criadores modernos, no entando, desgostam e
penalizam os cavalos que<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
possuem essa característica a despeito do fato dela aparecer
em certas antigas e<o:p></o:p></div>
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valiosas linhagens.<o:p></o:p></div>Técnico em Agropecuáriahttp://www.blogger.com/profile/00159796171893361096noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3158462570827598947.post-83353989711987880552012-05-18T20:57:00.002-04:002012-05-18T20:57:36.897-04:00Raça de equinos - Anglo-Normando<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-OlXhzgmbsIg/T7bv9b8oS-I/AAAAAAAAAZY/QCzPx0fTdd0/s1600/Anglo-Normando.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="332" src="http://4.bp.blogspot.com/-OlXhzgmbsIg/T7bv9b8oS-I/AAAAAAAAAZY/QCzPx0fTdd0/s400/Anglo-Normando.jpg" width="400" /></a></div>
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<br /></div>
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Trata-se de animal garboso e harmonioso, como se imagina que
seja um Puro -Sangue Inglês, do qual difere, contudo, por ter o dorso e a anca
mais curtos e a garupa mais musculosa. Os membros possuem boa ossatura e são
mais curtos nas canas e abaixo dos curvilhões, que os do longilíneo modelo
clássico do Puro - Sangue Inglês. Sangue autóctone da normândia, provavelmente
do Berbere primordial, com infusões de sangue praticamente similar de regiões
germânicas e escandinavas, além de cruzas com cavalos Árabes trazidos por
conquistadores, desde os tempos de César. Modernamente, a raça, que era de
porte mais pesado na idade Média, foi agilizada por seguidas cruzas com o Puro
- Sangue Inglês, visando a obtenção de cavalos de salto. O que se poderia
chamar, simplesmente, de cavalo Normando já existia há mil anos, sendo
utilizado para a tração. Muitos foram, inclusive, levados à Inglaterra por
Guilherme, o conquistador, após a consolidação de sua soberania na Ilha. As
cruzas com animais germânicos e escandinavos datam do final da Idade Média , no
século 17, resultando em cavalos militares potentes porém mais ágeis que
animais de tração. Com o fim das armaduras, houve necessidade de maior
agilidade e menor capacidade para suportar peso. No início do século 19,
Napoleão Bonaparte reativou a remonta<o:p></o:p></div>
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militar e o emprego do Puro- Sangue Inglês foi incrementado.
Com a mecanização da Cavalaria e a desativação do animal para fins militares,
novas dosagens de PSI foram dadas para agilizar ainda mais a raça no esporte.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Função: Perfeito animal de sela para os esportes amadores,
sobretudo o salto.<o:p></o:p></div>
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Altura: de 1,52 a 1,65m.<o:p></o:p></div>
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Pelagem: Usualmente alazã ou castanha.<o:p></o:p></div>Técnico em Agropecuáriahttp://www.blogger.com/profile/00159796171893361096noreply@blogger.com0