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domingo, 22 de abril de 2012

Raças de Equinos


Cob Irlandês
O cob é um dos cavalos mais sedutores do mundo. Embora seja recomendável à primeira vista, não é uma raça, de vez que não há padrões determinados para o seu padrão. A maneira mais rápida de
identificar o Cob Irlandês é verificar que se trata de um cavalo de tração cujas patas não são peludas. Esta raça de tiro possui um certo refinamento, apesar de manter as características dos eqüinos de sangue frio: pescoço curto e forte, cabeça de chanfro convexo, ombros poderosos, membros curtos e ossudos e patas grandes.
Carga Genética: Obviamente um animal autóctone, descendente do Berbere pré histórico que, contudo, pode Ter recebido alguma carga genética de Árabes levados por invasores, sobretudo pelos romanos.
Histórico: A existência da raça é milenar. Tendo sido utilizada tanto para tração quanto para montada. Nos séculos 18 e 19 , em especial, o Cob Irlandês foi aproveitado nos demais territórios britânicos. A partir dessa difusão da raça, também se desenvolveu uma nova estirpe, denominada Hunter, ou cavalo de caça. Trata-se da cruza do Cob com o Puro Sangue Inglês, cujo produto é um animal de cerca de 1,65m de altura, chanfro reto, garupa poderosa e oblíqua e excelente saltador, somando as qualidades mais desejáveis das duas raças: a resistência e potência do Cob com a
vivacidade, o refinamento e o sangue quente do Puro Sangue Inglês.
Função: O Cob tradicional ainda é usado em pequenas propriedades rurais ou em vilarejos pitorescos, para tração ou mero transporte de cavaleiros montados.
Altura: de 1,50m a 1,60m, para o Cob de tiro.
Pelagem: As usuais alazã, castanha ou tordilha, com uma certa predominância da castanha escura, quase negra, tanto no animal de tiro quanto no de caça.

Clydesdale
Uma das maneiras de se distinguir este cavalo de tração dos demais está na
pelagem: o Clydesdale possui manchas brancas pelo corpo, sobretudo na cara e
nos membros inferiores. Em movimento, sua ação é larga e compassada: quem
observar por trás verá a sola das patas, bem elevadas em ação. As características gerais são comuns aos animais de tiro: pescoço forte e arqueado, cernelha alta, conjunto dorso/anca curto, espádua quase vertical e membros anteriores diretamente sob os ombros. Os ossos são largos e poderosos, a musculatura compacta e potente.
Carga Genética: Basicamente, o Clydesdale é o
produto do sangue Berbere de linhagens
distantes e separadas entre si por séculos. Os
escoceses cruzaram seus cavalos autóctones,
descendentes do Berberes pré históricos, com
animais nórdicos, sobretudo pela importação de
garanhões da região continental de Flandes.
Histórico: Com a abertura de estradas que
permitiam a circulação de veículos de tração, os
escoceses do condado de Lanarkshire, que é
banhado pelo rio Clydesdale, resolveram
desenvolver uma raça de tiro para escoar a
produção de carvão de suas minas ali localizadas.
Logo os agricultores também aderiram à nova
raça, que recebeu o nome de rio. Com o passar do tempo, o cavalo ultrapassou as fronteiras da Escócia, sendo introduzido no Reino Unido, a partir do século 18.
Função: Apenas a tração.
Altura: Em média 1,62m.
Pelagem: Predominantemente castanha, com as citadas manchas brancas; quando o
alazã é tostado, também com as manchas. Finalmente, pode ser ruão com manchas.

Derashouri
Não seria fácil distinguir um cavalo da raça Darashouri de um Berbere, pois, na realidade, se trata de um animal tipicamente dessa linhagem, cultivado no Irã. Evidentemente, há a presença
de sangue Árabe no cavalo da antiga Pérsia, que se faz notar, sobretudo, no perfil mais reto, menos acarneirado e, as vezes, até côncavo, tanto do Derashouri quanto no chamado cavalo Jaf, que é basicamente o mesmo animal. Contudo, a garupa inclinada denuncia a predominância do Berbere, assim como a estatura, grande para um cavalo do deserto. O Árabe, no Oriente Médio , atinge em torno de 1,43m de altura e a raça tem garupa horizontal.
Do original cavalo do deserto, da rota das estepes, com cruzas contemporâneas. Ao deslocar-se da Ásia Central, o Berbere tomou duas rotas: a nórdica , indo para o Oeste pelo topo da Europa, e a das estepes, descendo para Sudoeste, em direção a Península Arábica. Obviamente, os eqüinos se espalharam também pela Pérsia, que, com centro de um dos primeiros impérios da raça humana, cultivou o cavalo em quase todas as suas regiões . Nos planaltos, o pescoço do Darashouri é mais encorpado, ao passo que nas províncias montanhosas o Jaf exibe uma certa herança do pescoço de
cisne característico do Árabe.
Função: O cavalo oriental é um companheiro do homem, utilizado para tudo, em
especial como montaria.
Altura: Em média 1,50m.
Pelagem: Rigorosamente as tradicionais alazã, castanha e, eventualmente, tordilha. Tanto a pelagem quanto as crinas são extremamente sedosas.

Dole
Este é um cavalo da Noruega possui
certas características curiosas, uma
das quais a de poder ser considerado
um animal de tração em miniatura,
pois há grande variação na altura dos
indivíduos. Outra característica está
na cabeça : parece a de um Pônei,
delicada e às vezes com chanfro até
côncavo, em contraste com o resto do
corpo. O pescoço é forte, os ombros
são bastante verticais, a musculatura é bem desenvolvida e os membros são curtos e
ossudos, com patas peludas.
Um dos muitos ramos do cavalo nórdico, descendente do Berbere pré histórico. nos
indivíduos mais delicados, ágeis e velozes, há a presença de cruzas controladas de
Puro- Sangue Inglês recente.
Os animais nórdicos, embora mantendo as características dos pesados cavalos ditos da
floresta, sofrem a influência da falta de alimentação exuberante nas gélidas regiões do
Mar do Norte, o que explica a oscilação entre os portes dos indivíduos, tendo algum
perdido a altura, através dos séculos, a exemplo do que se deu com o Piquira, no
Brasil.
O indivíduo de porte mais avantajado é utilizada em pequenas propriedades rurais,
tanto no arado quanto em setores madeireiro. Os mais ágeis são trotadores para
jarretes e animais de montaria.
Altura: de 1,40 a 1,52m.
Pelagem: Predominantemente castanha, do avermelhado ao negro, com abundância de
crinas espessas características dos animais de tiro, podendo ocorrer a presença de
pêlos brancos, sobretudo nas patas peludas.

Don
Trata-se de um cavalo de difícil descrição,
diante da inconsistência de características
marcantes, sendo um animal desenvolvido na
URSS a partir de inúmeras cruzas e entre várias
raças. Talvez haja a predominância de algumas
características do Puro Sangue Inglês,
exatamente aquelas mais adequadas à
velocidade, como os posteriores quase retos. A
cabeça também é muito refinada para um
animal cuja base está no chamado cavalo das
estepes, sem , contudo, o perfil côncavo dos
delicados cavalos do deserto, deixando bem marcada a presença do Puro Sangue
Inglês. Em termos de raças contemporâneas, há sangue Anglo- Normando , Árabe, PSI
e Orloff.
A base da raça e asiática, das estepes. Na fracassada invasão
napoleônica da Rússia, em 1812, os franceses abandonaram
cavalos Anglo- Normandos, que os cossacos utilizaram na
reprodução. Posteriormente, houve a introdução de sangue de
animais turcos, de linhagem Árabes e Berberes modernas. Finalmente, adicionaram o
sangue PSI para obter mais porte, assim como o Orlou, que já é também o produto de
cuidadosas cruzas de linhagens nórdicas, orientais, etc.
Este cavalo de sela é utilizado para lazer ou ação militar, servindo em regiões de difícil
acesso motorizado.
Atinge uma média de 1,52m, na atualidade, pois originalmente não passava de 1,45m,
devendo continuar a crescer através de futuras seleções.
Pelagem: as tradicionais alazã e castanha, além do baio e do eventual tordilho, não
sendo de agrado a incidência de manchas, preferindo-se uma só.

Einsieder
Esta raça é a versão suíça do cavalo Anglo Normando. É um animal de esporte,
garboso como um Puro Sangue Inglês, mas
possuindo as características mais adequadas
ao salto, como o conjunto dorso/ anca mais
curto, canas curtas e fortes, cuvilhões mais
baixos, quartelas mais curtas, garupas
fortes, etc.
Basicamente a do Anglo Normando, e ainda
do Hackney, introduzida modernamente. A
cultura de uma raça para esportes, na Suíça,
curiosamente é devida aos monges
Beneditinos! A tradução do nome da raça é "eremita". O primeiro registro da criação
data de 1064, obviamente a partir de animais meramente nórdicos, pois nem sequer
existia a Inglaterra como nação! Contudo, os suíços foram introduzindo o Anglo-
Normando à medida que esta raça foi sendo desenvolvida na França e, posteriormente,
houve a importância do Hackney, diretamente da Inglaterra.
Função: Cavalo desenvolvido para esportes, sendo excelente saltador ou animal de
adestramento. Contudo, muitos o utilizam como trenós no inverno ou praticar o
perigoso esqui na neve. Quando um indivíduo atinge grande estatura, há quem até
mesmo o empregue na tração agrícola em Zonas rurais.
Altura: Em média, 1,62m, mas pode atingir 1,70m.
Pelagem: Qualquer uma é possível, mas a grande incidência é a de pelagens claras,
como a alazã ou baia, na qual somente as crinas e membros inferiores são escuros.
Possivelmente, através dos tempos, houve a eliminação propositada do gens tordilho,
mas as demais pelagens teriam sido clareadas pela natureza nórdica.

Mangalarga Marchador
A raça passou a ser cultivada a partir da crianção
do barão de Alfenas, cruzando um garanhão Alter
Real, presente de D. Pedro II, com o rebanho
mineiro dos Junqueira, de origem também ibérica.
Seu nome deve-se ao seu andamento, ou mais
provavelmente ao nome de uma fazenda no Estado
do Rio de Janeiro, onde esses animais, por volte de
1845, passaram a ser conhecidos e cobiçados por
todos os homens de posse da então capital do
Império. É a mais antiga raça zootecnicamente
formada na América Latina.
Tendo a Associação de Criadores de Mangalarga de São Paulo estabelecido
preferência para o andamento denominado "marcha trotada" em contraposição à
preferência dos criadores mineiros para a marcha picada, resolveram estes últimos
organizar sua própria Associação, com livros separados de registro, a partir de 1950,
de acordo com o padrão seguinte, modificado em 1951.
Descrição
Peso de 350 a 400 quilos no macho (menor do que o Paulista).
Estatura de 150cm no garanhão, com uma média de 151 e um mínimo de 146cm. Na
fêmea 144cm, com um mínimo de 138cm.
Perímetro torácico de 175cm no macho e 173cm na fêmea.
Pelagens - As dominantes são a castanha e a tordilha . São também freqüentes a báia e
alazã, ocorrendo em menor proporção a negra, a branca, a rosilha, a lobuna e a
pampa.
Cabeça de tamanho médio e harmoniosa, com fronte larga e plana, de perfil retilíneo,
tolerando-se o subcôncavo, ganachas delicadas e afastadas . Os olhos devem ser
afastados, grandes, vivos, e de pálpebras finas. As orelhas são de tamanho médio, bem
implantadas, atesouradas e móveis. A boca ser medianamente rasgada, com lábios
finos, iguais, móveis e firmes. As narinas devem ser abertas e flexíveis.
Pescoço leve, de comprimento médio, com crina rala e sedosa, harmoniosamente
ligado à cabeça e de inserção bem definida. Deve ser piramidal e bem posto, tolerandose
o ligeiramente rodado.
Corpo de porte médio, um pouco musculoso, entretanto prefere-se que seja de
aparência leve e de musculatura bem proporcionada. A cernelha, deve ser comprida,
alta, musculosa e bem definida. O tórax profundo e amplo com costelas longas e
arqueadas, o dorso e lombo curtos e direitos. Os flancos cheios e arredondados. A
garupa longa, musculosa e bem ligada ao lombo e tão horizontal quanto possível. A
cauda bem implantada, de inserção não alta, de sabugo curto e firme, ligeiramente
curvada para cima na ponta, quando o animal se movimenta, com crina rala e sedosa.
Órgãos genitais perfeitos.
Membros fortes, com articulações salientes, firmes e bem aprumados. A espádua é
musculosa; sem excesso e oblíqua. O braço curto e musculoso, o antebraço longo e
musculoso, os joelhos direitos, largos e chatos, as coxas cheias, as pemas longas, fortes
e bem aprumadas; os jarretes secos e aprumados; as canelas curtas, secas, limpas, com
tendões fortes e bem delineados; os boletos devem ser largos e bem definidos; as
quartelas médias, oblíquas e fortes e os cascos, arredondados, lisos, escuros, com a
sola côncava e a ranilha elástica.

Paint Horse
Altura - média de 1,50m.
Porte - Médio
Altura - média de 1,50m. Porte - Médio
Andamento - Trote Aptidões - Um dos
cavalos mais versáteis. Ultilizado nas
corridas planas, salto, prova de rédeas,
tambores, etc.
Aptidões - Um dos cavalos mais versáteis.
Utilizado nas corridas planas, salto,
prova de rédeas, tambores, etc.
Influência: Espanhol. Atributos físicos, bem como os diversos tipos de coloração.
Origem: Século XVI. Descende dos cavalos espanhóis trazidos para a América no
século XVI. Até os séculos XVIII e XIX, uma linhagem de cavalos mosqueados,
derivados de sangue espanhol, ainda existia na Europa. O nome "pinto"vem do
espanhol "pintado", que se tornou, para os cowboys americanos, "paint". Cavalos com
mais de uma cor ou mosqueados eram também chamados de "calicos".
Temperamento: Inteligente e disposto.
Pelagem: São dois os tipos de coloração: overo e tobiano. Overo E a pelagem com a
cor básica acompanhada de grandes manchas brancas oirregulares: tobiano é a
pelagem de fundo branca, com
grandes irregulares de cor.
Característica: É difícil dar
ao Paint Horse status de raça
no sentido tradicional da
palavra, devido à falta de
consistência no tipo e no
tamanho.
História Da Raça
Em 1519 o explorador espanhol Hernando Cortes velejou ao continente Norte
Americano para achar a fama e fortuna. Junto com a companhia, ele trouxe cavalos
para ajudar seus homens a viajar por um mundo novo à procura de riquezas. De
acordo com o historiador espanhol Diaz del Castillo que viajou com a expedição, um
dos 16 cavalos de guerra que levaram Cortes e seus homens era um cavalo marromavermelhado
e branco com manchas em sua barriga. Esses cavalos cruzaram com os
cavalos nativos americanos "os Mustangs" e criou-se, o que hoje é chamado, "Paint
Horse".
No início de 1800, as planícies
ocidentais foram povoadas
generosamente por rebanhos de cavalos
selvagens, e nesses rebanhos incluíam o
cavalo manchado. Por causa da cor e
desempenho, os cavalos manchados se
tornaram favoritos dos índios
Americanos. A evidência deste
favoritismo é exibida por desenhos de
cavalos manchados achados nas
pinturas de búfalos que servem como registros para o Comanches.
Ao longo de 1800 até 1900, estes cavalos manchados foram chamados por uma
variedade de nomes: pinto, paint, skewbald, piebald. Em 1950, o primeiro grupo
dedicado a preservação do cavalo manchado foi organizada e criou-se em 1962 a "The
Pinto Horse Association". Um segundo grupo de entusiastas de cavalo manchados
organizou uma Associação, mas este grupo foi dedicado registrar reprodutores com
sangue de points, quarter horses e thoroughbreds, criando-se "American Paint Stock
Horse Association (APSHA)."

Quarto de Milha
Nome em inglês: Quarter Horse
Origem: Séculos XVIII - XIX - Estados Unidos
Temperamento: Linfático (warnblood)
Pelagem: As básicas.
Uso: Sela, lida, corridas e hipismo rural
Influências: Produto de cruza do Mustang com o PSI, descende do Andaluz também, ou
seja, possui sangue Berbere e Árabe em todas as suas origens.
Altura: entre 1,50 e 1,60 m
O quarto de milha é o primeiro de todos os cavalos americanos de raça,
é tido como "o mais popular do mundo". Mais de três milhões estão
registrados na American Quarter Horse Association, fundada em Fort
Worth em 1941.
Usualmente é harmoniosoamente troncudo, emsmo quando
especializado em corridas. A cabeçaé ampla com orelhas pequenas e
focinho estreito, após ganachas bastante largas. Não é recomendável
que tenha a cernelha proeminente. Sua grande característica é a
potência dos quartos traseiros, como glúteos fortemente desenvolvidos
sobre a garupa. Esta raça foi desenvolvida pelos norte-americanos
para a lida nos tempos da colonização e que se tornou excelente carreirista para
distâncias curtas além da inteligência e destreza para
provas funcionais.
A origem do seu nome - Quarto de Milha - vem do fato
dos vaqueiros, no término do seu trabalho, iam divertirse
sempre nas pequenas cidades e organizavam corridas
de cavalo pelas ruas principais, que, naquele tempo,
tinham em média dois quarteirões, isto é, uns 400 m de
comprimento... Na realidade, a musculatura do animal é
própria para uma violenta explosão de velocidade, mas
por pouca duração,sendo adequada ou para as corridas curtas ou para a agilidade e
equilíbrio demonstrados em provas de balizas e tambores.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:


Site: http://www.saudeanimal.com.br/cavaraca2.htm

Um comentário:

  1. Que pena que não possui nada a respeito da raça Puro Sangue Inglês, preciso fazer um trabalho sobre essa raça. Mas, muito bacana o seu blog!

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