O gene que faz o cavalo malhado é tão antigo
quanto o próprio eqüídeo mas, o crédito pela
criação de uma raça distintiva de pelagem
mosqueada cabe modernamente aos índios Nez
Percé da América do Norte, que vivem no
noroeste Nez Percé da AMérica do Norte, que
viviam no noroeste do atual estado do Oregon.
Suas terras incluíam o vale do rio Palouse (ou
Palousy), e foi o rio que deu nome aos cavalos.
Geneticamente, os animais tinham sangue Árabe, Berbere e a
fusão destes com os
autóctones, ibéricos, o Andaluz. Os animais que traziam na
sua carga genética esta
peculiaridade de pelagem, provavelmente eram descendentes de
Árabes de origem
persa.
Todos os eqüinos das Américas descendem dos cavalos
reintroduzidos pelos
conquistadores ibéricos. Os indígenas norte- americanos
capturaram eqüinos trazidos
pelos exércitos espanhóis que invadiram o México.
A raça desenvolveu-se no século XVIII, com base nos cavalos
trazidos pelos espanhóis.
Nesse lote havia exemplares de pelagem salpicada
descendentes remotos de cavalos da
África Central. Os Nez Percé, que eram grandes criadores de
cavalos, praticavam
rigorosas políticas seletivas. Finalmente obtiveram um cavalo
capacitado para
qualquer trabalho, de aspecto inconfundível, além de
essencialmente prático.
Em 1877, a tribo e a manada quase foram exterminadas quando
o governo da União
ocupou as reservas. Todavia, em 1938, com a fundação do
Appaloosa Horse Club, em
Moscow, Idaho, a raça começou a renascer das cinzas. Seu
registro é hoje o terceiro
mais numeroso do mundo.
No Brasil, a raça foi introduzida pelo criador Carlos Raul
Consoni, na década de 70,
em São Paulo.
Um Appaloosa é identificado, de imediato, pelas pintas que
apresenta na sua pelagem,
usualmente concentradas numa região do corpo, como a garupa,
mas pode apresentarse
com pintas em todo o corpo.
Em termos de estrutura, é semelhante ao Quarto de Milha de
lida, ou seja, um animal
mais troncudo do que longilíneo, apresentando sólida
ossatura. Os olhos possuem
esclerótica branca em torno da íris; a cabeça de desenho
refinado, com caráter
distintivo; a pele do nariz conspicuamente mosqueada; possui
lineamente compacto,
com quarto robusto, resultado da introdução de sangue quarto
de milha; os membros
são adequados, um pré-requisito de qualidade e os cascos são
duros, em geral com
listras verticais. Altura: de 1,42 a 1,52m.
O Appaloosa moderno é reprodutor, mas também animal de
competição (corrida e
salto), notável pela resistência, vigor e boa índole.
Praticamente qualquer fundo básico sobre o qual se
apresentem as pintas, que podem
ser claras ou escuras, para contrastar. Há cinco pelagens
oficiais de Apaloosa: blanket
(cobertor), marble (mármore), leopard (leopardo), snowflake
(floco de neve) e frost
(geada). O Appaloosa é dócil, ágil e vigoroso, um excelente
animal de lida, além de ser
cultivado por simples motivos estéticos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário