Identificação: Cavalo de tração,
compacto e musculoso, com membros
desproporcionadamente curtos e de
ossatura extremamente larga abaixo
dos joelhos e dos curvilhões . A cabeça
é uniformemente grande e levemente
convexa. A potência do pescoço e dos
músculos, tanto da paleta quanto da
garupa e nádegas, faz parecer que não
há dorso ou anca entre o peito e os
quartos posteriores . As patas são
grandes e peludas.
Carga Genética: Trata-se de uma raça autóctone da França e
da Bélgica, uma
linhagem que evoluiu no Norte da Europa a partir da milenar
migração do Berbere,
cuja rota se fez da Ásia Central para o Oeste,
transformando-se num ramo do chamado
Cavalo Nórdico.
Histórico: A raça possui sua aparência atual há mais de dois
mil anos, ao que se sabe,
sendo primordialmente da França e da Bélgica, embora o
cavalo das Ardenas tenha
sido levado, posteriormente, para a Suécia também.
Supostamente, trata-se de uma das linhagens autóctones das
nações francas,
mencionada por Júlio César em suas narrativas das guerras no
que ele chamava de
Gália. Na Suécia, a utilização da raça é recente e a
potência dos animais sofre nas regiões escandinavas mais
frias.
Função: até a era da mecanização, o Ardenês, assim
como outros cavalos de tiro nórdicos, prestou inestimável
contribuição à agricultura.
Nos dias atuais, contudo, seus serviços não estão de todo
dispensados, sendo utilizados em regiões madeireiras de
difícil acesso para veículos,
mesmo para tratores.
Altura: na França e na Bélgica, em torno de 1,53m e, na
Suécia, pode atingir 1,60m,
sendo, porém, menos compacto e musculoso.
Pelagem: Alazã e castanha, com casos de castanho-
interpolado (ruão), ou seja, mescla
de pêlos brancos, negros e vermelhos, ou de brancos e
vermelhos, com crinas e
membros negros.
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